Há qualquer coisa de profundamente humano e, portanto, de deliciosamente contraditório no modo como só nos lembramos de demonstrar afeto quando já não há alguém para o receber. A pessoa morre, e de repente toda a gente se lembra dela. Fala-se dela com ternura, com saudade, com essa forma inflacionada de amor que só aparece quando já é seguro - quando já não há risco de ser correspondido. É uma generosidade...
As pessoas que só amamos depois de mortas
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