Autor: Lusa/AO online
“Os Estados Unidos condenam nos termos mais fortes o ataque hediondo”, afirmou o Presidente norte-americano, Barack Obama, num comunicado, no qual também reiterou o compromisso de Washington na luta contra o terrorismo e o extremismo.
Ao atacar estudantes e professores, “os terroristas mostraram uma vez mais a sua perversão”, referiu o chefe de Estado norte-americano.
“Estamos com o povo do Paquistão e reiteramos o compromisso dos Estados Unidos de apoiar o governo do Paquistão nos seus esforços para combater o terrorismo e o extremismo, e para promover a paz e a estabilidade na região”, disse Obama.
No mesmo comunicado, Barack Obama acrescentou que “os corações e as orações” dos norte-americanos estão com as vítimas do massacre e com as respetivas famílias.
Em Londres, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Philip Hammond, também expressou o apoio do Reino Unido ao governo paquistanês, qualificando o ataque como “atroz”.
“Nada pode justificar um ataque atroz como este contra crianças que vão à escola”, disse Hammond, num comunicado, acrescentando que Londres trabalha “ombro a ombro com o governo e o povo do Paquistão na luta contra o terrorismo e o extremismo”.
O chefe da diplomacia britânica declarou estar "horrorizado" com o ataque, lamentando a “trágica perda de vidas”.
Também o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou o ataque, afirmando que a ação dos talibã paquistaneses foi “um ato hediondo e cobarde” cometido contra “crianças indefesas”.
Segundo as autoridades, um grupo de homens armados entrou na escola em Peshawar e começou a disparar sobre as centenas de alunos e funcionários que ali se encontravam.
A polícia local informou que todos os atacantes foram mortos. A par das vítimas mortais, pelo menos 80 pessoas ficaram feridas.
O ataque foi reivindicado pelo principal comando talibã paquistanês, Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP).
O TTP declarou ter realizado o ataque em represália pela operação militar lançada em junho e ainda em curso contra os seus esconderijos e os dos seus aliados da Al-Qaida no Waziristão do Norte, zona tribal no noroeste junto à fronteira afegã.
Este comando também foi responsável em 2012 pelo ataque contra a adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, ícone mundial da luta pela educação das raparigas.
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