Autor: Lusa / AO Online
“Os voos com mais perturbações são os de médio curso, dos Airbus 319, 320 e 321, que voam para a Europa e que fazem voos domésticos para as ilhas”, disse à agência Lusa a presidente do sindicato, Cristina Vigon.
De acordo com a responsável, segundo o acordo-empresa assinado em 2006 e renovado em 2009, nos casos em que um voo tenha apenas o número de tripulantes mínimo, estes podem optar por não fazer o serviço de refeições e vendas a bordo de modo a garantir a segurança do avião.
“Os aviões têm muitas cabelagens, muitos circuitos elétricos, que têm de ser constantemente verificados para evitar o risco de incêndio. No caso do Airbus 319, quando há quatro elementos um pode ficar livre para o serviço de refeições, se forem apenas três não é possível. Em primeiro lugar temos de cumprir a nossa função mais nobre: garantir a segurança”, acrescentou a presidente do sindicato.
Com o aumento de voos no Verão, aumentam também os tripulantes necessários pelo que o efetivo da TAP nesta altura do ano fica desajustado, o que obriga a empresa a reforçar com trabalhadores temporários.
“Este ano não aconteceu”, explicou Cristina Vigon, assegurando que “não é uma opção da tripulação” não servir refeições.
Na falta de serviço de refeições, estas são entregues aos passageiros na entrada da aeronave ou é dado um vale para usar na zona de restauração do aeroporto.