Açoriano Oriental
Taça UEFA
Vitória feliz do Valência sobre o Marítimo na Madeira
O Marítimo perdeu hoje em casa com o Valência, de Espanha, por 1-0, em jogo da primeira mão da primeira eliminatória da Taça UEFA em futebol
Vitória feliz do Valência sobre o Marítimo na Madeira

Autor: Lusa/AO online
Um tento solitário do consagrado ponta-de-lança Morientes deu hoje uma vitória feliz ao Valência, de Espanha, sobre o Marítimo, em encontro da primeira “mão” da primeira eliminatória da Taça UEFA em futebol, realizado no Funchal.
Na primeira oportunidade de golo, e única na primeira parte, os espanhóis resolveram praticamente a eliminatória, quando Morientes, aos 12 minutos, numa boa jogada individual, na área, fez o golo.
Quatro anos volvidos, o Marítimo regressou à Taça UEFA, nesta sua sexta participação, desde que, em 1977, ascendeu pela primeira vez ao principal campeonato português.
O sorteio, novamente, não podia ser mais cruel para a equipa madeirense, já que lhe coube enfrentar logo na primeira eliminatória o colosso espanhol Valência, equipa vencedora da competição em 2003/04 e que é um dos crónicos candidatos ao título do forte campeonato espanhol.
Basta dizer que a diferença de orçamentos entre as duas equipas é de 100 milhões de euros, a favor dos valencianos.
No entanto, os madeirenses não entraram em desespero e quiseram fazer desta eliminatória um novo começo nesta época, que ficou marcada por duas derrotas consecutivas na Liga.
O treinador basco dos valencianos, Unai Emery, deixou no banco a sua principal vedeta, o “internacional” espanhol David Villa, que esta época já apontou seis golos em três jogos ao serviço da sua equipa, bem como o português Manuel Fernandes.
De fora, por lesão, ficaram Marchena, Baraja e David Silva, enquanto que no Marítimo o grande ausente era o central holandês Van Der Linden, a recuperar de uma operação.
Lori Sandri surpreendeu também no “onze”, colocando em campo o desconhecido Lelo, jogador que veio no inicio da época mas que apenas tem treinado na equipa B e deixando no banco Bruno Fogaça ou os extremos Manu e Paulo Jorge, opções no mínimo discutíveis.
O Marítimo começou bem, empurrando o adversário para o seu meio campo, mas na primeira vez que o Valência foi ao campo do Marítimo, Fernando “Máquina” Morientes (como lhe chamam os jornalistas espanhóis) entrou na área, passou por Fernando Cardozo e bateu Marcos, inaugurando o marcador, aos 12 minutos.
A equipa portuguesa tardou a reagir e apenas aos 21 minutos Marcinho ameaçou a baliza de Renan, mas o seu remate foi bem sustido pelo brasileiro.
Aos 34 minutos, Fernando Cardozo falhou oportunidade clamorosa, cabeceando ao segundo poste, completamente sozinho, à figura de Renan, que só segurou à segunda tentativa, após livre de Bruno. 
Já em cima do intervalo, lance duvidoso perto da área dos espanhóis, com Pedro Moutinho, que bateu Helguera em corrida a parecer ter sido empurrado pelo último defesa do Valência.
Na segunda parte, Ângulo ameaçou a baliza de Marcos, mas este defendeu bem, aos 50 minutos e, seis minutos volvidos, foi Bruno quem atirou a rasar a barra da baliza adversária, num livre directo.
Ao minuto 69, o Marítimo esteve por duas vezes perto do empate, mas o remate de Marcinho foi desviado para a barra por Renan, com a bola a sair pela linha de fundo. No pontapé de canto sequente, João Guilherme cabeceou rente à barra.
Os “che” só aos 77 minutos tornaram a ameaçar a baliza do Marítimo, mas a combinação entre Morientes e Ângulo terminou com um remate do “capitão” valenciano à figura de Marcos. 
Aos 81 minutos, foi Pablo Hernandez quem rematou de longe, obrigando Marcos a defesa difícil para canto e, um minuto volvido, o “temível” David Villa, recém-entrado, completamente isolado perante o guardião dos madeirenses, atirou escandalosamente ao lado.
O Marítimo poderia ter chegado ao merecido empate, aos 89 minutos, mas Bruno Fogaça cabeceou ao poste da baliza de um batido Renan.
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