Autor: Lusa/AO
O êxito "azul e branco" - difícil e algo feliz - torna-se ainda mais importante pelo facto do seu provável maior rival, o Marselha, ter surpreendido, ao vencer em casa do vice-campeão europeu Liverpool (1-0), em teoria a equipa mais forte do grupo A.
O Marselha lidera agora com seis pontos, seguido do FC Porto com quatro, Liverpool com um e Besiktas ainda sem pontuar.
Os turcos revelaram-se uma equipa ao alcance dos bicampeões portugueses, mas a verdade é que o conjunto de Jesualdo Ferreira só na segunda parte mostrou ambição, criando três oportunidades flagrantes, mas desperdiçadas.
Quando o nulo parecia inevitável, ao segundo dos três minutos de compensação, Ricardo Quaresma surgiu na área a emendar com sucesso um remate falhado de Lucho.
Num jogo nem sempre emotivo, fértil em passes transviados, o FC Porto mostrou um lado cinzento durante longos períodos, mas, mesmo sem arriscar muito em termos tácticos, acabou bafejado por alguma sorte ,frente a um adversário voluntarioso, mas sem estofo para lutar pela qualificação.
A primeira parte foi incipiente, com o FC Porto a revelar-se inofensivo (não incomodou no contra-ataque) e o Besiktas, mais dominador, sem a pontaria que desejaria, já que andou regularmente perto da baliza de Helton, em lances de bola parada, onde habitualmente criava mais perigo.
O lateral direito Kurtulus (três minutos) ganhou de cabeça entre os defesas lusos, mas atirou por cima, avisando das intenções ofensivas turcas, que os "dragões" serenaram até aos 25 minutos: neste período, os lusos criavam desequilíbrios quando atacavam em velocidade, mas ficou apenas o registo de um passe de Quaresma a rasgar a defesa ao qual o muito apagado Tarik chegou ligeiramente atrasado.
Bobó (25), de costas para a baliza, cabeceou para defesa instintiva de Helton e despertou o Besiktas, que teve a melhor oportunidade quando Toraman (27), na cara de Helton, atirou à meia volta, mas por cima.
Raul Meireles (33 e 39) tentou a resposta com "bombas" de fora da área, mas errou o alvo e, em cima do intervalo, na sequência de livre, Cissé obrigou Helton à intervenção mais difícil, com desvio para a linha lateral.
A atitude do FC Porto mudou substancialmente para melhor na segunda parte e, por via disso, a presença na área também, com a equipa a desperdiçar na pequena área duas situações soberanas para marcar, ambas a cruzamento de Lucho: no primeiro, Raul Meireles (52) chegou atrasado de cabeça e depois foi Quaresma (63) a emendar com o pé direito, mas ao lado.
O Besiktas agora não incomodava - excepção para um desvio de Stepanov, que deixou Cissé com espaço para remate às malhas laterais - e, em contra-ataque, Cech (77) cruzou para a cabeça de Adriano, que errou por pouco.
Os turcos reagiram e pressionaram na parte final, com Helton (81) a brilhar, ao defender com os pés um golo "cantado" por Delgado, isolado sobre a direita.
Quando o empate parecia perdurar e o jogo estava "aberto", Quaresma, oportuno, fez o único golo da partida.
O Marselha lidera agora com seis pontos, seguido do FC Porto com quatro, Liverpool com um e Besiktas ainda sem pontuar.
Os turcos revelaram-se uma equipa ao alcance dos bicampeões portugueses, mas a verdade é que o conjunto de Jesualdo Ferreira só na segunda parte mostrou ambição, criando três oportunidades flagrantes, mas desperdiçadas.
Quando o nulo parecia inevitável, ao segundo dos três minutos de compensação, Ricardo Quaresma surgiu na área a emendar com sucesso um remate falhado de Lucho.
Num jogo nem sempre emotivo, fértil em passes transviados, o FC Porto mostrou um lado cinzento durante longos períodos, mas, mesmo sem arriscar muito em termos tácticos, acabou bafejado por alguma sorte ,frente a um adversário voluntarioso, mas sem estofo para lutar pela qualificação.
A primeira parte foi incipiente, com o FC Porto a revelar-se inofensivo (não incomodou no contra-ataque) e o Besiktas, mais dominador, sem a pontaria que desejaria, já que andou regularmente perto da baliza de Helton, em lances de bola parada, onde habitualmente criava mais perigo.
O lateral direito Kurtulus (três minutos) ganhou de cabeça entre os defesas lusos, mas atirou por cima, avisando das intenções ofensivas turcas, que os "dragões" serenaram até aos 25 minutos: neste período, os lusos criavam desequilíbrios quando atacavam em velocidade, mas ficou apenas o registo de um passe de Quaresma a rasgar a defesa ao qual o muito apagado Tarik chegou ligeiramente atrasado.
Bobó (25), de costas para a baliza, cabeceou para defesa instintiva de Helton e despertou o Besiktas, que teve a melhor oportunidade quando Toraman (27), na cara de Helton, atirou à meia volta, mas por cima.
Raul Meireles (33 e 39) tentou a resposta com "bombas" de fora da área, mas errou o alvo e, em cima do intervalo, na sequência de livre, Cissé obrigou Helton à intervenção mais difícil, com desvio para a linha lateral.
A atitude do FC Porto mudou substancialmente para melhor na segunda parte e, por via disso, a presença na área também, com a equipa a desperdiçar na pequena área duas situações soberanas para marcar, ambas a cruzamento de Lucho: no primeiro, Raul Meireles (52) chegou atrasado de cabeça e depois foi Quaresma (63) a emendar com o pé direito, mas ao lado.
O Besiktas agora não incomodava - excepção para um desvio de Stepanov, que deixou Cissé com espaço para remate às malhas laterais - e, em contra-ataque, Cech (77) cruzou para a cabeça de Adriano, que errou por pouco.
Os turcos reagiram e pressionaram na parte final, com Helton (81) a brilhar, ao defender com os pés um golo "cantado" por Delgado, isolado sobre a direita.
Quando o empate parecia perdurar e o jogo estava "aberto", Quaresma, oportuno, fez o único golo da partida.