Açoriano Oriental
Visit Azores investe 2,5 ME na promoção do destino neste inverno

Estratégia de Promoção Turística do Destino Açores para o Inverno IATA 2024/25 pretende “reduzir a sazonalidade” e “aumentar a procura” na época baixa, representando já um aumento de 7826 lugares nas ligações para a Região

Visit Azores investe 2,5 ME na promoção do destino neste inverno

Autor: Carolina Moreira

A Visit Azores apresentou ontem a Estratégia de Promoção Turística do Destino Açores para o Inverno IATA 2024/25, num investimento de 2,5 milhões de euros (ME) para “reduzir a sazonalidade” e “aumentar a procura durante o inverno”, que já representa um aumento de 7826 lugares nas ligações para a Região.

Segundo o presidente da Visit Azores, Luís Capdeville Botelho, das 13 companhias aéreas a operar para os Açores, com 32 rotas, seis já terão voos para a próxima época baixa, incluindo a Edelweiss, a Lufthansa, a Smartwings, a Transavia, a Azores Airlines e a TAP Air Portugal, verificando-se um aumento de 7826 lugares.

Quanto à Azores Airlines, manterá as ligações internacionais a Nova Iorque, Boston, Montreal, Toronto, Barcelona e Paris e vai voar, pela primeira vez na época baixa, para Milão, Faro e Nova Iorque a partir da ilha Terceira.

Na apresentação, que decorreu na sede da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas em Ponta Delgada, a governante Berta Cabral salientou que o objetivo é “potenciar o alargamento progressivo das operações aéreas”.

“Temos 13 companhias com 32 rotas. Queremos que essas rotas comecem a alargar para o inverno. Isso é um processo. Alarga primeiro para os meses de março e novembro, depois vai alargando o máximo possível”, afirmou na apresentação, que também contou com a presença da diretora regional do Turismo, Rosa Costa.

Na ocasião, a secretária regional considerou ser “impossível acabar com a sazonalidade” nos Açores, mas garantiu que o Governo Regional está a trabalhar para “equilibrar a procura turística ao longo de todo o ano”.

“Temos condições para oferecer produtos todo o ano. O tipo de produto turístico que oferecemos está relacionado, normalmente, com a natureza, a aventura e questões relacionadas com o meio ambiente”, salientou.

Na apresentação da Visit Azores, Luís Capdeville Botelho adiantou ainda que a promoção turística no próximo Inverno IATA recai sobre incentivos a operadores turísticos e agências de viagens online nos mercados emissores com rotas diretas durante o inverno e com rotas indiretas com escala em Lisboa (Alemanha e Suíça).

Está ainda prevista uma abordagem internacional direta a mercados estratégicos como os EUA, a França, Espanha, Itália e Alemanha, e para o mercado nacional foram criadas duas campanhas com as empresas Abreu e Pingo Doce e ainda com a Bestravel.

Os eventos serão também essenciais na nova estratégia de promoção do destino Açores neste inverno, sendo disso exemplo o Fórum Europeu de Agências de Viagens, que vai decorrer em outubro na Terceira, e o congresso da Associação de Agências de Viagens do Canadá, agendado para novembro em São Miguel e na Terceira.

O encontro regional de turismo vai passar a chamar-se Azores Tourism Summit, encontrando-se agendado já para o próximo mês de novembro em São Miguel, onde será apresentado um estudo sobre o retorno económico da aposta no Turismo nos Açores nos últimos anos, adiantou Berta Cabral.

Em esclarecimentos aos jornalistas, a governante rejeitou que o planeamento turístico apresentado tenha sido afetado pelos processos de privatização da Azores Airlines e da TAP.

Quando questionada, Berta Cabral frisou que “a SATA e a TAP continuarão a existir e continuarão a ser companhias que vão fazer essas rotas porque têm raízes nesta região e a primazia na ligação da região ao exterior. Isso é um ativo que nenhuma delas vai querer perder”.

Sobre a Ryanair, a secretária regional assinalou que não foram encetadas novas negociações, já que o acordo firmado no ano passado, e que prevê quatro voos semanais entre o continente e as ilhas de São Miguel e Terceira no inverno, é “válido por dois anos”.

“O mercado teve a sua resposta através de outras companhias. Se a Ryanair tivesse tido interesse em aumentar, ela é que teria tido o interesse e contactaria a região”, considerou em resposta aos jornalistas.

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