Autor: Lusa / AO online
José Sócrates respondia ao secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, no Parlamento, no primeiro dia do debate do OE para 2008 na generalidade.
"A intenção de privatizar as Estradas de Portugal e concessionar durante quase 100 anos a rede rodoviária nacional precisa de ser explicada", exigiu Jerónimo de Sousa.
O primeiro-ministro respondeu-lhe que "está enganado quanto às Estradas de Portugal" porque "está tudo orçamentado, como já explicou o senhor ministro das Finanças".
"A empresa pública muda de natureza mas continua a ser uma empresa pública. Não sai do perímetro orçamental. Ainda nem sequer foi definido o prazo para a concessão", acrescentou.
Segundo Sócrates, os objectivos do Governo são introduzir "transparência no financiamento do sistema rodoviário, que virá directamente de um imposto de circulação rodoviária" e dar "mais agilidade e eficiência" à empresa Estradas de Portugal.
"Isto está tudo no orçamento, nada saiu deste orçamento", reforçou o primeiro-ministro.
Jerónimo de Sousa tinha-se insurgido contra a eventual concessão das Estradas de Portugal, considerando-a "um escândalo".
"Com que direito o senhor primeiro-ministro se comporta como um novo-rico que resolve desbaratar as pratas da família, entregando a um grande grupo económico o futuro de várias gerações", protestou o secretário-geral do PCP.
"A intenção de privatizar as Estradas de Portugal e concessionar durante quase 100 anos a rede rodoviária nacional precisa de ser explicada", exigiu Jerónimo de Sousa.
O primeiro-ministro respondeu-lhe que "está enganado quanto às Estradas de Portugal" porque "está tudo orçamentado, como já explicou o senhor ministro das Finanças".
"A empresa pública muda de natureza mas continua a ser uma empresa pública. Não sai do perímetro orçamental. Ainda nem sequer foi definido o prazo para a concessão", acrescentou.
Segundo Sócrates, os objectivos do Governo são introduzir "transparência no financiamento do sistema rodoviário, que virá directamente de um imposto de circulação rodoviária" e dar "mais agilidade e eficiência" à empresa Estradas de Portugal.
"Isto está tudo no orçamento, nada saiu deste orçamento", reforçou o primeiro-ministro.
Jerónimo de Sousa tinha-se insurgido contra a eventual concessão das Estradas de Portugal, considerando-a "um escândalo".
"Com que direito o senhor primeiro-ministro se comporta como um novo-rico que resolve desbaratar as pratas da família, entregando a um grande grupo económico o futuro de várias gerações", protestou o secretário-geral do PCP.