Autor: Lusa / AO online
Depois de uma reunião de mais de uma hora e meia com Pedro Passos Coelho, em Lisboa, Vasco Cordeiro disse que salientou a "importância de ser mantida a discriminação para as regiões autónomas em relação ao diferencial fiscal que existe relativamente ao continente, nas taxas de vários impostos, e também naquela que é a fórmula de transferências para as regiões autónomas a título de solidariedade nacional".
O presidente do Governo açoriano considerou que existem "todas as condições" para que o diferencial seja mantido, desde as provas dadas na "boa gestão dos recursos colocados” à disposição dos Açores e à necessidade de, por ser uma região ultraperiférica, "reforçar os mecanismos da sua competitividade fiscal".
Acrescentando que, caso não se mantenha esta discriminação positiva, as empresas e famílias açorianas "vão ser penalizadas desnecessariamente", Vasco Cordeiro concluiu: "Não há razão para eliminar esse diferencial fiscal".
O líder socialista dos Açores recusou indicar qual foi a posição do primeiro-ministro sobre esta matéria, afirmando estar convicto de que "os argumentos que assistem aos Açores merecem ser ponderados e analisados".
Vasco Cordeiro admitiu sair "satisfeito" da audiência com Pedro Passos Coelho, por "ter tido a oportunidade de tornar patente" as preocupações dos Açores.
Em cima da mesa estiveram também temas como a redução da presença norte-americana na Base das Lajes e o futuro da Universidade e da RTP dos Açores, com o presidente do governo regional a defender a importância que estas duas instituições têm para a região, pelo potencial de crescimento e pela representação da identidade regional açoriana, respetivamente.
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