Açoriano Oriental
Ucrânia
UE exige à Rússia que respeite integridade ucraniana após novos ataques

A União Europeia (UE) exigiu à Rússia que respeite o direito da Ucrânia à soberania, integridade territorial e independência, assim como as alianças que Kiev quer fazer, depois de mais uma vaga de ataques, nomeadamente na capital ucraniana

UE exige à Rússia que respeite integridade ucraniana após novos ataques

Autor: Lusa/AO Online

"A Rússia quer destruir a Ucrânia e ao fazê-lo também está a violar uma promessa que fez há 50 anos nos Acordos de Helsínquia", escreveu na redes sociais a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas.

Por ocasião dos 50 anos da assinatura dos Acordos de Helsínquia, a representante da diplomacia da UE acrescentou que qualquer nação tem direito à soberania, integridade territorial e que qualquer país devia poder escolher que alianças quer fazer.

"Não vamos deixar a Rússia desfazer estes princípios", completou Kaja Kallas.

Os Acordos de Helsínquia foram assinados em 1975 por todos os países da Europa, incluindo a então União Soviética, assim como pelos Estados Unidos da América e o Canadá.

O documento estabelece os princípios que regem as relações entre os Estados que integram atualmente a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Os acordos determinam, entre outros princípios, que os países têm direito à sua soberania e que não podem ser alvo de ingerências.

A declaração de Kaja Kallas surge no mesmo dia em que Kiev foi alvo de um novo ataque russo, que fez várias vítimas mortais, incluindo uma criança de seis anos e a mãe.

"Hoje, o mundo assistiu mais uma vez a resposta da Rússia ao nosso desejo de paz, partilhado com os Estados Unidos da América e a Europa, um novo espetáculo assassino", escreveu o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais, acrescentando que, por esta razão, "a paz sem força é impossível".

Zelensky insistiu que os países que são parceiros da Ucrânia têm todas as ferramentas necessárias para "forçar Moscovo a chegar à paz", para "obrigá-los a reunirem-se numa mesa de negociações a sério".

"Contamos com tudo o que os Estados Unidos da América e a Europa estão a fazer para que este objetivo seja alcançado", sublinhou.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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