Açoriano Oriental
Saúde
Tumores malignos mataram 520 pessoas em 2006
Um total de 520 pessoas morreram nos Açores vítimas de tumores malignos em 2006, menos seis do que no ano anterior, revelam estatísticas oficiais a que a agência Lusa teve acesso.
Tumores malignos mataram 520 pessoas em 2006

Autor: Lusa/AOonline
A poucos dias do peditório anual do Núcleo dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro, os dados do Serviço Regional de Estatística (SREA) indicam que, do total de óbitos, 314 foram homens e 206 mulheres, menos 21 homens e mais 15 mulheres do que em 2005, respectivamente.

    O cancro que mais atingiu a população açoriana em 2006 foi o dos pulmões (que inclui laringe, traqueia e brônquios), com 110 casos (98 homens e 12 mulheres), menos quatro casos do que no ano anterior.

    No caso das mulheres, foi o tumor maligno da mama, 51 casos, que foi mais responsável pelos óbitos em 2006.

    Seguiram-se os tumores do estômago, com 36 óbitos (25 homens e 11 mulheres), menos oito pessoas que no ano anterior, e da próstata com igual número (36 homens).

    Os registos estatísticos revelam, ainda, a morte por tumores do cólon (30), leucemias e linfomas (32), pâncreas (32), bexiga (13), lábio, cavidade oral e faringe (22), fígado e vias biliares (15), recto (8), rins (8), ovários (12) e útero (15).

    Segundo as determinações do Instituto Nacional de Estatística, os números relativos aos tumores do esófago, pele e colo do útero são considerados confidenciais.

    O Núcleo Regional dos Açores da Liga Portuguesa Contra o Cancro realiza acções regulares de sensibilização das populações para exames periódicos e formas saudáveis de vida, nomeadamente o exercício físico e alimentação saudável.

    A partir de quinta-feira e até domingo, este núcleo promove o seu peditório anual, cujas verbas revertem para o apoio dos doentes mais carenciados vítimas de tumores malignos e neoplasias.

    No último ano, o peditório rendeu, em todo o arquipélago, 70 mil euros, mais 1,4 mil euros que no ano anterior.

    O Núcleo Regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro apoia, de diversas formas, mais de meia centena de doentes que necessitam de medicamentos, tratamentos, alimentos e transporte, além de fornecer cabeleiras, próteses e soutiens.

    Mantém ainda em acção, em todas as ilhas, um grupo de cerca de três dezenas de mulheres mastectomizadas que dão, às novas doentes, apoio antes e após as cirurgias e tratamentos.
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