Autor: Arthur Melo
A formação
tomarense, a pior defesa da competição, foi o adversário ideal para a
equipa de Hélio Oliveira dar um pontapé na crise e colocar três
preciosos pontos no saco de prendas dos pescadores, o que permitiu à
equipa saltar para o nono lugar da classificação (acima da linha de
água), com 16 pontos.
Apesar de Jamil não ter estado disponível, a
equipa técnica do Rabo de Peixe já contou com mais opções para este
jogo e Diogo Andrade deixou o primeiro sinal de perigo ao minuto 8 com
um remate frontal que Luís Sousa encaixou.
Os pescadores procuravam,
através da velocidade de João Ventura e Pineda nos corredores, explorar
a profundidade, conseguindo-o na segunda parte, altura em que os
micaelenses começaram a avolumar a marcha do marcador.
De bola
parada, o União de Tomar deixava alguns avisos e foi depois de João
Ventura acertar na trave que o Rabo de Peixe chegou ao golo por Pineda,
na transformação de uma grande penalidade.
Até ao descanso, Luís
Sousa voltou a brilhar na defesa das redes forasteiras ao negar o golo a
Minhoca (32’), mas na segunda parte o guardião não foi capaz de parar
os remates de Diogo Andrade (que defendeu para dentro da sua baliza),
Diogo Motty e João Ventura, que apontou o quarto também na sequência de
um penálti.
A vantagem de quatro golos era justa para os da casa,
mas demasiado pesada para o União de Tomar que aproveitou o facto de os
jogadores do Rabo de Peixe terem desligado a ficha após o quarto golo
para reduzirem por duas ocasiões.
Apesar dos golos tardios, o União
de Tomar nunca conseguiu fazer perigar a vitória do Rabo de Peixe que
festejou a conquista dos três pontos junto dos seus adeptos, resultado
que deixa todos mais tranquilos na vila piscatória do concelho da
Ribeira Grande nesta quadra festiva.