Açoriano Oriental
Taxistas dizem estar a ser perseguidos pela IL/Açores

Associação de Táxi de Ponta Delgada responde ao deputado da IL Nuno Barata que alertou para dificuldades no transporte de turistas por ausência de plataformas TVDE

Taxistas dizem estar a ser perseguidos pela IL/Açores

Autor: Ana Carvalho Melo

A Associação de Táxis de Ponta Delgada acusa o deputado da Iniciativa Liberal dos Açores, Nuno Barata, de “perseguição” ao setor.

Para António Feleja, presidente da direção da associação, situações como as que o deputado denunciou na semana passada não representam a generalidade das ocasiões, tratando-se de “perseguição” ao setor, ainda que reconheça que, em determinadas horas, a procura por transporte no aeroporto possa ser maior.

“Por que motivo o Sr. deputado não esteve no aeroporto na hora em que estavam 50 táxis sem trabalho porque o avião não chegou a horas e foi lá na hora em que estavam a chegar vários aviões ao mesmo tempo?”, questiona, realçando que, mesmo que por um momento possa haver espera, essa nunca será superior a 15/20 minutos.

António Feleja considera que o deputado não está a defender os açorianos quando insiste na mudança da legislação de modo a atrair a operação de plataformas TVDE [transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado] na Região.

“Já existe legislação; se quiserem, podem vir para cá”, afirma, lembrando que o trabalho dos taxistas tem características de sazonalidade e que também disponibilizam uma aplicação - Táxi Link - que permite aceder ao serviço de táxi online.

Por outro lado, questiona: “Por que motivo o senhor deputado não se preocupa com a eficácia de outros serviços de transporte público que não os táxis?”, apelando ao parlamentar que questione a população sobre a sua satisfação com estes serviços.

Recorde-se que, na passada semana, a IL/Açores alertou para dificuldades no transporte de turistas que chegam aos aeroportos da região devido à escassez de táxis e ao facto de não operarem no território plataformas TVDE.

Segundo o partido, numa visita matinal ao aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, foi constatada a existência de longas filas de espera para táxis que “não existiam, porque estavam em outros serviços”.

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