Açoriano Oriental
Liga dos Campeões
Sporting de Braga perde com Shakhtar e compromete “oitavos”
Um “frango” de Felipe e exibição de luxo de Pyatov marcaram a derrota do Sporting Braga frente ao Shakhtar Donetsk (0-3), esmorecendo as esperanças de êxito dos minhotos no Grupo H da Liga dos Campeões em futebol
Sporting de Braga perde com Shakhtar e compromete “oitavos”

Autor: Lusa/AOnline


O guarda-redes brasileiro dos minhotos esteve muito mal no primeiro golo do compatriota Luiz Adriano (56
minutos), que sentenciou o desafio aos 72, aproveitando novo erro defensivo dos lusos, para Douglas Costa sentenciar, de penalti (91).
A equipa de Domingos Paciência dispôs de mais e das melhores oportunidades, mas esbarrou na falta de
pontaria dos avançados e na qualidade do guarda-redes Pyatov, que evitou o golo “certo” um punhado de vezes, sendo também ajudado pelos companheiros, como aos três minutos, quando Rat, em cima da linha de golo, negou a festa a Moisés.
O Shakhtar prometeu atacar, mas a verdade é que poucas vezes o fez, preocupando-se mais em segurar a bola
(59 por cento de posse ao intervalo), baixar o ritmo de jogo e evitar o golo arsenalista do que fazer pela sorte.
Os pupilos de Domingos sentiam muitas dificuldades em penetrar na defesa ucraniana, que terá prevaricado
quando, aos 18 minutos, Matheus foi tocado na perna, caindo na área.
Em velocidade, Alan e Leandro Salino (29 minutos) combinaram a preceito, mas este, já na área, viu Pyatov
negar-lhe o golo, para, depois, rubricar escandalosa perdida (44), ao errar desvio, após lance individual de Matheus.
O Shakhtar Donetsk surgiu mais atrevido após o descanso e, depois de assustar duas vezes, chegou ao golo
quando Luiz Adriano (56 minutos), na passada, atirou e Felipe deixou a bola passar por debaixo do corpo, mal batido.
Se a tarefa estava difícil, mais complicada ficou para o Sporting de Braga, até porque Pyatov mostrava toda a
sua qualidade a defender uma “bicicleta” de Matheus (62 minutos) e, depois, um “disparo” de Paulo César (65 minutos).
Para piorar o cenário, Luiz Adriano (72) aproveitou novas facilidades da defesa para marcar, quase a papel
químico, o segundo tento dos forasteiros.
Até ao fim, os ucranianos foram serenos a gerir o ímpeto de uma equipa cada vez mais descrente e a perder gás
e ainda chegaram ao terceiro tento, por Douglas Costa, de penalti, após uma falta na área de Paulo César.

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