Autor: Lusa/AOonline
“Nós não vemos razão nenhuma para mexermos nos cenários macroeconómicos que fundamentam o nosso Orçamento do Estado”, afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, em conferência de imprensa, no final do Conselho para a Globalização, em Sintra.
Por outro lado, questionado sobre a possibilidade de haver um agravamento do défice como resultado do plano da Comissão Europeia de combate à crise financeira, José Sócrates respondeu: “O que posso dizer é que este ano o défice orçamental vai ser de 2,2 por cento, Portugal vai ser um dos poucos países na Europa que mantém o seu défice orçamental”.
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, admitiu hoje que poderá haver um agravamento do défice orçamental português, face ao objectivo de 2,2 por cento para 2008 e 2009, no âmbito do plano europeu de combate à crise.