Autor: Nuno Martins Neves
Em nota de imprensa enviada às redações,o SITAVA vem “repor a verdade”, acusando o SINTAC de ter tido uma “entrada de leão e saída de sendeiro”. Isto porque, refere o sindicato, o SINTAC “entrou a exigir cinco níveis salariais e saiu de lá sem nada”.
Criticando a postura “completamente irresponsável” da unidade sindical, o SITAVA diz que o SINTAC foi “obrigado a assinaro acordo negociado pelo SITAVA em julho” e que todos os trabalhadores vão ter uma evolução salarial igual à “prevista no citado acordo subscrito pelo SITAVA, ou seja, um nível no vencimento base para todos os trabalhadores, a partir do dia 1 de janeiro.
Comprovando a sua afirmação, o SITAVA enviou a ata da reunião ocorrida no dia 12 de setembro, que dá conta, ainda, do valor acordado para o complemento salarial para os anos de 2025 e 2026, que passará, gradualmente através de três subidas, de 120 euros em dezembro de 2025 até 250 euros no final de 2026.
A proposta de mediação foi liderada pela Direção de Serviços de Trabalho da Direção Regional de Qualificação Profissional e Emprego, devido ao que o SITAVA apelida de “irredutibilidade” do SINTAC em negociar com o Conselho de Administração do Grupo SATA.
De
recordar que o SINTAC acabou por desconvocar a paralisação de um mês,
que deveria ter começado na sexta-feira, dia 13 de setembro.