Açoriano Oriental
Sindicato mantém greve nos Açores por considerar avanços do governo insuficientes

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) disse que mantém a greve prevista para sexta-feira nos Açores, alegando que as medidas anunciadas pelo Governo Regional “não foram suficientes”.

Sindicato mantém greve nos Açores por considerar avanços do governo insuficientes

Autor: Lusa/AO Online

“Reafirmamos e mantemos a greve nos Açores para todos os trabalhadores da administração pública regional e central para dia 14 de outubro, porque os avanços do Governo Regional após o anúncio desta greve não foram suficientes para trazer dignidade e poder de compra aos trabalhadores da administração pública”, avançou o sindicato, em comunicado de imprensa.

O STFPSSRA tinha anunciado em agosto que iria convocar uma greve para 14 de outubro, devido “à postura arrogante e discriminatória” do Governo Regional.

“Queremos mostrar um cartão vermelho a este Governo [Regional]. Chegou à altura de dizer basta”, justificou, na altura, João Decq Mota, da direção do STFPSSRA, em conferência de imprensa, na cidade da Horta, acusando o executivo (de coligação PSD/CDS-PP/PPM) de cometer “sucessivas ilegalidades” e “injustiças” para com os trabalhadores açorianos.

O sindicato considera que “os membros do executivo continuam sem aceitar discutir e resolver os problemas dos trabalhadores que estão sob a sua tutela, o que afeta o desenvolvimento da região”.

“Não resta alternativa aos trabalhadores da administração pública açoriana de lutarem pela melhoria das suas condições de trabalho e pelos seus direitos”, apontou.

O STFPSSRA acusou ainda o executivo de “contrainformação” nos locais de trabalho para “desmobilizar a greve”.

Os trabalhadores reivindicam “a valorização e o reforço de todos os serviços públicos da administração pública regional”, “o aumento da remuneração complementar para 100 euros”, a “reposição das carreiras profissionais na administração pública” e o “respeito pelos acordos celebrados”.

Pedem ainda a “correção da Tabela Remuneratória Única”, a “revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública regional dos Açores (SIADAPRA)” e a integração de “todos os trabalhadores dos programas ocupacionais que exercem funções permanentes nos serviços públicos regionais”.


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