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Sérgio Ávila critica “colapso” do transporte marítimo de mercadorias

Candidato pelos Açores fala em “acentuada degradação” do transporte marítimo de mercadorias e responsabiliza o Governo da República pelo “colapso”

Sérgio Ávila critica “colapso” do transporte marítimo de mercadorias

Autor: Carolina Moreira

O candidato do PS pelo círculo dos Açores às eleições legislativas nacionais de 18 de maio, Sérgio Ávila, denunciou na passada sexta-feira a “acentuada degradação” do transporte marítimo de mercadorias nos Açores e responsabilizou diretamente o Governo da República de Montenegro pelo “colapso” do modelo logístico que garante o abastecimento da Região.

Em nota de imprensa, Sérgio Ávila criticou a “falta de fiabilidade” do transporte marítimo e as “graves consequências” que a situação está a provocar Às empresas e às famílias açorianas, sublinhando que “deixou de haver previsibilidade e estão a ser imputados custos adicionais muito significativos às empresas regionais”.

“Estamos a viver, em pleno século XXI, uma situação impensável: a falta de produtos alimentares básicos nos nossos supermercados”, afirmou, após visitar uma superfície comercial na ilha Terceira e reunir com diversos empresários.

Segundo o candidato socialista, a irregularidade no transporte está a impedir as empresas de importar produtos perecíveis do continente, como iogurtes, ovos, vegetais e frutas, devido à falta de garantia de que “cheguem em tempo útil de consumo”, afirmou.

Em comunicado, além da instabilidade operacional, Sérgio Ávila alertou para o aumento significativo nos custos, sublinhando que, desde janeiro, “houve um aumento de 8% no custo do transporte marítimo” associado a um “agravamento da irregularidade, da falta de previsão do próprio transporte marítimo, deixando mercadorias atrás e fazendo com que os empresários não possam adquirir os produtos que normalmente adquirem”, constatou.

O candidato socialista pelo círculo dos Açores salientou ainda que o “agravamento das falhas no sistema” está a obrigar os empresários a “alterar completamente a sua logística”.
“Muitos têm de triplicar o stock de produtos, com custos adicionais, porque não sabem quando poderão repor os seus armazéns”, referiu.

Segundo Sérgio Ávila, esta situação “coloca em risco a rentabilidade das empresas, afeta a economia local e, mais grave ainda, penaliza diretamente os consumidores açorianos”, destacou, propondo a análise de um novo sistema de Obrigações de Serviço Público de transporte marítimo de mercadorias para os Açores.

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