Açoriano Oriental
Seis sindicatos querem reunir com ministro da Educação e com comissões para discutir prova
Várias organizações sindicais de professores pediram uma reunião ao ministro da Educação e aos deputados das comissões parlamentares para discutir as "irregularidades" registadas no dia da prova de avaliação e exigir a sua suspensão.
Seis sindicatos querem reunir com ministro da Educação e com comissões para discutir prova

Autor: Lusa/AO Online

 

Em comunicado enviado para a Lusa, seis organizações de professores e educadores de infância informam que querem reunir-se com responsáveis políticos por causa da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC).

Os professores e educadores de infância querem clarificar "a legalidade de diversos procedimentos relativos à realização da prova, bem como sobre o alegado acordo existente com uma confederação sindical", referem as organizações envolvidas.

A suspensão de todos os procedimentos previstos para o presente ano letivo e a anulação da prova realizada no passado dia 18 de dezembro, assim como a abertura de negociações com vista à eliminação definitiva da prova são outros dos pontos da agenda que os sindicatos gostariam de discutir.

Por estas razões, a Federação Nacional de Professores (Fenprof), a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), o Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) querem reunir-se com o ministro da Educação e Ciência e as Comissões de Educação, Ciência e Cultura e de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.

As associações sublinham que vão continuar a contestar a PACC e defendem que a greve no dia da prova veio reforçar as razões para suspender aquele instrumento de avaliação de docentes: “Face às múltiplas e graves irregularidades registadas em muitas escolas, cresceram, inclusivamente, as razões para exigir a suspensão do processo, com vista a uma definitiva revogação da prova de acesso”.

No comunicado, os sindicatos voltam a condenar as declarações de vários governantes, sublinhando as do ministro da Educação, Nuno Crato, por considerar que “voltam a demonstrar a ausência de argumentação séria para a manutenção da prova de acesso”.

A PACC, que tinham sido inicialmente pensada para ser realizada por todos os docentes contratados a prazo, destinou-se a cerca de 13.500 professores contratados com menos de cinco anos de carreira.

A adesão à greve dos vigilantes, que se registou no dia da prova, fez com que houvesse escolas onde os docentes não conseguiram realizar a prova.

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