Açoriano Oriental
Europeias
Santana Lopes assume que uma “boa vitória” será a eleição de três deputados

O presidente da Aliança, Pedro Santana Lopes, assumiu esta sexta-feira que uma “boa vitória” nas europeias será a eleição de três deputados, considerando Portugal “bom aluno de mais” em Bruxelas.

Santana Lopes assume que uma “boa vitória” será a eleição de três deputados

Autor: Lusa/AO Online

“Uma vitória pequena é ter representação, uma vitória média diria que é eleger dois deputados e uma boa vitória é eleger três deputados”, disse hoje o líder da Aliança na inauguração da sede do partido no Porto e apresentação da lista de candidatos às eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 26 de maio.

Recordando que há sondagens a dar à Aliança 1% e outras 4%, Santana Lopes disse acreditar ser possível obter uma “boa vitória” e garantiu que os candidatos do partido vão lutar muito e andar por todo o país.

A lista da Aliança às europeias é liderada por Paulo Sande, que foi assessor do Presidente da República e chefe da delegação do Parlamento Europeu em Portugal, aparecendo em segundo lugar a empresária e irmã do presidente da Câmara Municipal do Porto, Maria João Moreira e, em terceiro, o vice-presidente do partido Bruno Ferreira Costa.

Já no quarto lugar aparece Daniela Antão (Lisboa), no quinto João Gonçalves (Lisboa), no sexto Paula Pacheco (Açores), no sétimo Luís Guerreiro Lopes (Madeira), no oitavo Maria José Núncio (Setúbal), no nono Rui Miguel Ribeiro (Braga) e no décimo Joana White (Viana do Castelo).

O presidente da Aliança contou que, inicialmente, sugeriram-lhe ser candidato por todo o seu percurso, confessando que não quis ser o cabeça de lista porque o seu objetivo é trazer “gente nova” para a política, permitindo que ela se renove.

Os candidatos são "gente nova" e que não têm tido intervenção política, referiu, acrescentando que é isso que os portugueses querem.

Já sobre o principal repto que quer lançar a Bruxelas, Pedro Santana Lopes adiantou que o propósito é convencer a Europa a negociar com Portugal um grande programa de apoio ao crescimento económico.

“A minha grande tarefa é convencer os portugueses em geral que este tem de ser o grande desígnio nacional. Se crescermos o que crescem os países de Leste, muitos deles 4%, nós resolvemos a grande maioria de problemas”, considerou.

Na sua opinião, Portugal tem sido “bom aluno de mais” em Bruxelas porque acata com “demasiada subserviência as orientações daqueles senhores” que querem que o país 'corte' e, com isso, quem sofre é a economia.

“Não se preocupam com a estrada necessária para chegarmos ao nível médio de rendimentos do resto dos cidadãos europeus”, sublinhou.

Santana Lopes defendeu que as negociações têm de ser bem feitas, pois embora possam ser difíceis, se Portugal “bater o pé” irá conseguir.

“Em vez de chegarmos a Bruxelas todos sorridentes e a dizer que somos europeus de primeira, temos de dizer que somos de primeira, mas vivemos pior do que vivem a média dos cidadãos europeus”, salientou.

Santana Lopes alertou ainda que a Europa vive hoje um momento de tensão interna por “desorientação” em relação ao seu percurso e por falta de convicção ao que deve ser o seu rumo.

A Europa não tem uma “liderança carismática” que se oponha e trace caminhos, concluiu.


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