Açoriano Oriental
“Renovação” e “cheiro às ovelhas” é o que pedem dois leigos com responsabilidades na condução da pastoral sócio-caritativa nos Açores

Anabela Borba, da Cáritas diocesana e António Pedro Costa da Fundação Pia Diocesana de Nossa Senhora das Mercês deixam votos de boas-vindas ao novo prelado.

“Renovação” e “cheiro às ovelhas” é o que pedem dois leigos com responsabilidades na condução da pastoral sócio-caritativa nos Açores

Autor: Igreja Açores

Os “sinais pessoais e pastorais” deixados na primeira mensagem à diocese mas também “pelo que se vai ouvindo dos seus mais próximos” são suficientes para Anabela Borba, presidente da Cáritas diocesana e António Pedro Costa, presidente da Fundação Pia diocesana de Nossa Senhora das Mercês, considerarem que a entrada de D. Armando Esteves Domingues na diocese, no próximo domingo, é “um motivo de alegria”.

“Desejamos que tenha uma missão feliz nos Açores, onde há uma realidade arquipelágica especifica e muito dividida, que certamente constituirá um desafio que irá assumir” referiu Anabela Borba em declarações ao Igreja Açores.

“A expectativa que temos é boa: tudo o que se fala, tudo o que se ouve, é que estamos diante de uma pessoa com características particulares, dinâmico e muito envolvido nas atividades pastorais, sobretudo as relacionadas com as questões sociais e isso, para nós, é um sinal muito positivo” garante a responsável que espera que com este “novo fulgor” a dinâmica Cáritas seja implementada “em todas as ilhas” com “frutos para toda a diocese”.

António Pedro Costa “saúda fraternalmente” o novo prelado “esperando que o seu báculo seja um verdadeiro cajado do pastor que cuida das suas ovelhas, que sabe escutá-las e está disponível para dar um conselho e uma orientação”.

O presidente da Fundação Pia Diocesana de Nossa Senhora das Mercês, intimamente ligada ao único mosteiro de clausura da Região- as Irmãs Clarissas das Calhetas de Rabo de Peixe, na Ribeira Grande-  destaca que os açorianos “ são um povo disperso por pequenos pedaços de terra mas com um forte sentido de unidade eclesial”.

É à comunhão que apela, por seu lado, o ouvidor eclesiástico da ilha do Pico, padre Marco Martinho.

“A vinda do novo bispo deve ser encarada com alegria por termos um novo bispo depois de um ano de sede vacante”, mas é também “um momento de esperança” pois trata-se da chegada de “uma nova figura que vem como cabeça visível da Igreja”.

“Colocamos as nossas esperanças no senhor Bom Jesus para que através deste instrumento que é D. Armando possa ser operada uma renovação da nossa Igreja”, refere em declarações ao Igreja Açores.

O sacerdote, que é também reitor do Santuário do Senhor Bom jesus Milagroso, do Pico, pede ainda a todos os cristãos que se “comprometam” neste caminho de renovação da Igreja açoriana.

D. Armando Esteves Domingues entra na diocese no dia 15 de janeiro, numa celebração que começa às 16h00, junto à Igreja da Misericórdia de Angra; segue depois em cortejo processional pelas ruas Direita e da Sé, em Angra do Heroísmo, e na Catedral celebrará pela primeira vez. Além do clero das diferentes ilhas, a cerimónia de entrada do novo bispo contará com a presença de vários bispos diocesanos da Conferência Episcopal Portuguesa bem como sacerdotes das dioceses continentais onde serviu de forma mais próxima nomeadamente Viseu e Porto, bem como da sua diocese de nascimento, Portalegre- Castelo Branco.

  1. Armando Esteves Domingues é natural de Oleiros e antes de ser nomeado bispo de Angra era bispo auxiliar do Porto, desde 2018.

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