Autor: Lusa/AO online
O relatório dos serviços secretos norte-americanos garante que o Irão não é uma ameaça iminente e contradiz as afirmações do governo do presidente George W. Bush de que Teerão mantém um programa para o desenvolvimento de uma bomba atómica.
"Isso abre uma janela de oportunidade para o Irão, porque o Irão teve justificada a sua posição, quando sustentaram que não estava a trabalhar num programa de armas, pelo menos, nos últimos anos", afirmou El-Baradei, em conferência de imprensa no Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Segundo o director-geral da AIEA, o relatório permite "um certo alívio" e é motivo para que o Irão se torne mais activo e transparente para trabalhar com a agência, permitindo ao país "saldar a sua dívida".
"Ficam ainda muitas dúvidas sobre o passado que devem ser dissipadas. E como o Irão evoluirá no futuro, é só uma questão de confiança. O futuro não é possível de verificação", assinalou, todavia, o funcionário egípcio, em alusão ao programa nuclear iraniano interrompido em 2003.
Em sua opinião, o Irão deve agora trabalhar para "limpar o seu nome".
El-Baradei destacou ainda que, ao contrário do que sucede com o Irão, "não há qualquer desconfiança" em relação ao programa nuclear brasileiro, desenvolvido em plena coordenação com a AIEA.
A visita oficial ao Brasil do director-geral da AIEA, até ao próximo dia 07, inclui, além de Brasília, uma deslocação ao Rio de Janeiro.
Hoje, El-Baradei reuniu-se com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, e deve encontrar-se também com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.
Na quinta-feira, El-Baradei segue para o Rio de Janeiro, onde visitará, em Resende, a fábrica de combustível nuclear das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
No dia seguinte, visita a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controlo de Materiais Nucleares e participa num seminário promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais.
"Isso abre uma janela de oportunidade para o Irão, porque o Irão teve justificada a sua posição, quando sustentaram que não estava a trabalhar num programa de armas, pelo menos, nos últimos anos", afirmou El-Baradei, em conferência de imprensa no Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Segundo o director-geral da AIEA, o relatório permite "um certo alívio" e é motivo para que o Irão se torne mais activo e transparente para trabalhar com a agência, permitindo ao país "saldar a sua dívida".
"Ficam ainda muitas dúvidas sobre o passado que devem ser dissipadas. E como o Irão evoluirá no futuro, é só uma questão de confiança. O futuro não é possível de verificação", assinalou, todavia, o funcionário egípcio, em alusão ao programa nuclear iraniano interrompido em 2003.
Em sua opinião, o Irão deve agora trabalhar para "limpar o seu nome".
El-Baradei destacou ainda que, ao contrário do que sucede com o Irão, "não há qualquer desconfiança" em relação ao programa nuclear brasileiro, desenvolvido em plena coordenação com a AIEA.
A visita oficial ao Brasil do director-geral da AIEA, até ao próximo dia 07, inclui, além de Brasília, uma deslocação ao Rio de Janeiro.
Hoje, El-Baradei reuniu-se com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, e deve encontrar-se também com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.
Na quinta-feira, El-Baradei segue para o Rio de Janeiro, onde visitará, em Resende, a fábrica de combustível nuclear das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
No dia seguinte, visita a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controlo de Materiais Nucleares e participa num seminário promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais.