Autor: Lusa/Açoriano Oriental
O violino em causa, um produto da IDEIA.M, empresa âncora do UPTEC, é construído “em fibra de carbono, usada na aeronáutica e na Fórmula 1”.
Segundo Júlio Martins, da empresa IDEIA.M, “além de um baixo peso”, o instrumento musical “tem maior estabilidade”.
A fibra de carbono, disse, “mantém o instrumento afinado durante mais tempo”.
O UPTEC, que promove a criação de empresas de base tecnológica, científica e criativa, e atrai centros de inovação de empresas nacionais e internacionais, iniciou a sua atividade em 2007, tendo já apoiado desde a sua criação o desenvolvimento de mais de 420 projetos empresariais.
A visita ao UPTEC foi sugerida pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que se congratulou hoje aos jornalistas com a “decisão adequada” do Presidente da República em dar a conhecer aos reis outros locais além de Lisboa.
“A vinda ao Porto é sempre um facto notável”, sustentou Moreira.
Sobre este ponto da visita dos reis, o autarca do Porto considerou “importante ligar os centros de investigação e também a UPTEC, por causa das novas empresas e novas oportunidades”.
Questionado se este momento é uma tentativa de o Porto cidade da ciência captar novos investimentos, Moreira disse que “sim” e que se for “investimento espanhol será ótimo”, tendo salientado as parcerias já existentes.
Filipe VI e Letizia, que na segunda-feira iniciaram no Porto uma visita de Estado de três dias a Portugal, deslocam-se esta tarde para Lisboa, sendo recebidos nos Paços de Concelho da capital.
O primeiro-ministro, António Costa, oferece depois um jantar aos monarcas no Palácio das Necessidades.
Na quarta-feira, os reis de Espanha vão ser recebidos na Assembleia da República, para uma sessão solene realizada a propósito da visita e na qual Filipe VI discursará.
Em democracia, oito chefes de Estado estrangeiros discursaram na Assembleia da República, um dos quais o pai de Filipe VI, o rei Juan Carlos, em 2000.
Os monarcas seguem depois para a residência do embaixador de Espanha em Lisboa, no Palácio de Palhavã, na Praça de Espanha, para uma receção com a comunidade espanhola residente em Portugal.
A visita termina com a deslocação de Filipe VI e Letizia à Fundação Champalimaud.