Açoriano Oriental
"Registo do Alho da Graciosa como IGP vai aumentar notoriedade e trazer benefícios aos agricultores"

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou que o registo europeu do Alho da Graciosa como Identificação Geográfica Protegida (IGP) vai contribuir para aumentar a notoriedade de uma produção de grande qualidade, com benefícios diretos no rendimento dos agricultores.

"Registo do Alho da Graciosa como IGP vai aumentar notoriedade e trazer benefícios aos agricultores"

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

“A classificação do Alho da Graciosa insere-se na estratégia regional de valorização, de reforço da notoriedade das nossas produções locais e aumento do rendimento dos produtores”, salientou João Ponte, em declarações no Nordeste, à margem de uma visita à obra de construção de reservatórios de água para a agricultura.



O Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA) publicou  em Jornal Oficial o pedido de registo do Alho da Graciosa IGP para a fase de consulta pública, que decorrerá durante 30 dias, sendo que, findo o prazo e não havendo oposição, o pedido de registo seguirá para a Comissão Europeia, através da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.


Para o governante, a denominação IGP pode constituir uma proteção importante para a cultura do alho, trazer mais valias aos produtores, melhorando o seu rendimento, promovendo novas oportunidades de negócio e contribuindo para o crescimento e modernização da economia da ilha.



“O regime de certificação da União Europeia constitui por si só uma garantia e uma marca de qualidade que os nossos produtos agrícolas devem ambicionar, pelo que tal acarreta de notoriedade e valorização junto dos mercados e dos consumidores”, frisou, citado em nota.



O Secretário Regional considerou que a Graciosa tem excelentes condições naturais para a produção de alho, bem como infraestruturas modernas e capazes de responder ao crescimento da produção, como é o caso da nova Adega Cooperativa, além de um apoio técnico preparado para ajudar a valorizar ainda mais uma produção tradicional e emblemática.



Nesta ilha, com cerca de uma dezena de produtores, existe uma área aproximada de sete hectares dedicada à cultura do alho, com uma produção de cerca de 25 toneladas anuais.

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