Autor: Lusa/AO online
As restantes 59 estruturas estão no grupo das 1.000 maiores empresas, o que visto à luz dos critérios comunitários de classificação das pequenas e médias empresas revela que 61 agrupamentos ultrapassam estes escalões e equiparam-se a grandes empresas, conclui o estudo do Gabinete de Análise Económica da Universidade Nova de Lisboa, encomendado pela Missão de Cuidados de Saúde Primários (MS.
Os ACES empregarão entre 127 e 921 pessoas cada um, indica o mesmo relatório.
Segundo o jornal Tempo Medicina, o projecto para avançar simultaneamente com os ACES tem por base o “passar a mensagem que a reforma é para todos” e a imagem de que a reestruturação segue a “uma só velocidade”.
Pese embora o facto da própria Missão admitir que a criação simultânea dos 74 agrupamentos de centros de Saúde (ACES)é uma opção com “maior complexidade e dificuldade”.
No documento reconhece-se que esta opção “implica uma maior complexidade e uma maior dificuldade na gestão do processo” e é apresentado o calendário que indicava o inicio da nomeação de directores executivos nesta segunda-feira e a publicação de portarias para a constituição formal das ACES em Dezembro.
Os ACES vão substituir as actuais 18 sub-regiões de Saúde.
À Lusa, o coordenador do MCSP, Luís Pisco, remeteu quaisquer comentários para o Ministério da Saúde.
A tutela, por seu lado, escusou fazer qualquer comentário a este conjunto de propostas.
Num outro documento de trabalho da missão a que a Agência Lusa teve acesso, estima-se que os custos de exploração dos ACES vão variar entre os dez e os 73 milhões de euros.
Segundo este estudo, os custos de exploração vão concentrar-se sua maioria entre os 20 e os 40 milhões por cada agrupamento.
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, o avanço em simultâneo dos 74 ACES não é relevante, sendo o principal problema da reforma dos cuidados primários a articulação com os hospitais.
“O problema maior é a articulação entre as unidades de cuidados primários e os hospitais, que em alguns casos é difícil e com os ACES não há previsão que vá melhorar. Com cada centro de saúde havia uma relativa articulação, mas com vários poderá haver uma excessiva carga burocrática”, argumentou.
O bastonário também critica que até agora não tenha sido contemplada a possibilidade dos utentes escolherem o seu médico assistente.
PL.
Lusa/fim
Os ACES empregarão entre 127 e 921 pessoas cada um, indica o mesmo relatório.
Segundo o jornal Tempo Medicina, o projecto para avançar simultaneamente com os ACES tem por base o “passar a mensagem que a reforma é para todos” e a imagem de que a reestruturação segue a “uma só velocidade”.
Pese embora o facto da própria Missão admitir que a criação simultânea dos 74 agrupamentos de centros de Saúde (ACES)é uma opção com “maior complexidade e dificuldade”.
No documento reconhece-se que esta opção “implica uma maior complexidade e uma maior dificuldade na gestão do processo” e é apresentado o calendário que indicava o inicio da nomeação de directores executivos nesta segunda-feira e a publicação de portarias para a constituição formal das ACES em Dezembro.
Os ACES vão substituir as actuais 18 sub-regiões de Saúde.
À Lusa, o coordenador do MCSP, Luís Pisco, remeteu quaisquer comentários para o Ministério da Saúde.
A tutela, por seu lado, escusou fazer qualquer comentário a este conjunto de propostas.
Num outro documento de trabalho da missão a que a Agência Lusa teve acesso, estima-se que os custos de exploração dos ACES vão variar entre os dez e os 73 milhões de euros.
Segundo este estudo, os custos de exploração vão concentrar-se sua maioria entre os 20 e os 40 milhões por cada agrupamento.
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, o avanço em simultâneo dos 74 ACES não é relevante, sendo o principal problema da reforma dos cuidados primários a articulação com os hospitais.
“O problema maior é a articulação entre as unidades de cuidados primários e os hospitais, que em alguns casos é difícil e com os ACES não há previsão que vá melhorar. Com cada centro de saúde havia uma relativa articulação, mas com vários poderá haver uma excessiva carga burocrática”, argumentou.
O bastonário também critica que até agora não tenha sido contemplada a possibilidade dos utentes escolherem o seu médico assistente.
PL.
Lusa/fim