Queixa-crime com mais de 100 mil assinantes contra responsáveis do Chega é entregue hoje

O grupo de cidadãos que juntou cerca de 123 mil assinantes numa queixa-crime contra André Ventura, Pedro Pinto e Ricardo Reis, do Chega, por declarações sobre a morte de Odair Moniz, entrega esta segunda-feira o documento na Procuradoria-Geral da República



O movimento de cidadãos, entre os quais a ex-ministra da Justiça Francisca Van Dunem, vai entregar a participação pelas 18:00 na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Lisboa.

“Após entrega da participação, o movimento cívico constituir-se-á como assistente no processo criminal em curso, de modo a auxiliar o Ministério Público nas investigações, em representação de tantas pessoas indignadas com a conduta que preenche vários tipos de crime”, refere uma nota divulgada pelo grupo.

A queixa-crime será "simbolicamente assinada” pelo músico Dino d'Santiago, pela professora Teresa Pizarro Beleza, pela atriz Cláudia Semedo, pelo jurista Miguel Prata Roque, pela empresária Miriam Taylor e pelo gestor Miguel Baumgartner, em representação dos mais de 100 mil subscritores.

“O movimento cívico continuará a sua intervenção no espaço público, pretendendo entregar (...) a participação criminal ao presidente da Assembleia da República, para efeitos de abertura dos procedimentos parlamentares legal e regimentalmente devidos, relativamente aos dois deputados e ao assessor parlamentar alvo de queixa”, acrescentam os subscritores.

Na passada sexta-feira, a PGR confirmou “a instauração de inquérito” na sequência da queixa-crime, relativa a declarações dos responsáveis do Chega. Os autores da denúncia consideram ilícitas as declarações, defendendo que são “instigação à prática de crime, apologia da prática de crime e incitamento à desobediência coletiva”.

De acordo com a PGR, o inquérito corre nos termos do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Lisboa.

PUB

Premium

A funcionar desde outubro, a Unidade de Hospitalização Domiciliária do Hospital do Divino Espírito Santo já internou 18 doentes em casa, oferecendo cuidados de nível hospitalar no domicílio, com uma equipa multidisciplinar dedicada, menor risco de infeções e quedas, maior conforto para o doente e melhor gestão das camas hospitalares