Autor: Lusa / AO online
No final de uma audiência de hora e meia com o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, a quem entregou um dossier de "casos de negociatas" na região, Jaime Leandro considerou que o líder do PSD/Madeira e presidente do Governo regional será, "em última análise", o "responsável político" pela eventual corrupção que envolva dirigentes partidários e autarcas sociais-democratas.
Jaime Ramos considerou que Jardim será "em última análise, o responsável político" por "aquilo que se passar com a corrupção que eventualmente possa grassar" na região, enquanto "responsável pelos dirigentes do seu partido".
Questionado pelos jornalistas sobre se se incluía o líder parlamentar do PSD/Madeira, Jaime Ramos, na lista de dirigentes partidários que referiu, Jaime Leandro destacou que Jaime Ramos "é um beneficiário líquido da economia da Madeira (…) com mais de 40 empresas" e "domina parte substancial do poder regional".
"Terá alguma coisa a dizer nessa matéria", acrescentou.
Jaime Leandro disse que pediu a Pinto Monteiro que equacione a "reorganização do Ministério Público na Madeira" para que a "Justiça possa funcionar melhor".
Ressalvando que "há bons profissionais e maus profissionais", o secretário-geral do PS/Madeira disse conhecer "muitos casos em que o profissionalismo de alguns procuradores do Ministério Público na Madeira deixa muito a desejar".
"Arquivamento inexplicáveis, processos que (…) que depois acabaram por ser esquecidos na gaveta de procuradores", exemplificou.
Criticando casos de "negócios políticos" feitos por "deputados que fazem negócios à tarde com legislação que é feita de manhã", Jaime Leandro acentuou que a corrupção e o tráfico de influências na Madeira "são uma realidade".
Jaime Ramos considerou que Jardim será "em última análise, o responsável político" por "aquilo que se passar com a corrupção que eventualmente possa grassar" na região, enquanto "responsável pelos dirigentes do seu partido".
Questionado pelos jornalistas sobre se se incluía o líder parlamentar do PSD/Madeira, Jaime Ramos, na lista de dirigentes partidários que referiu, Jaime Leandro destacou que Jaime Ramos "é um beneficiário líquido da economia da Madeira (…) com mais de 40 empresas" e "domina parte substancial do poder regional".
"Terá alguma coisa a dizer nessa matéria", acrescentou.
Jaime Leandro disse que pediu a Pinto Monteiro que equacione a "reorganização do Ministério Público na Madeira" para que a "Justiça possa funcionar melhor".
Ressalvando que "há bons profissionais e maus profissionais", o secretário-geral do PS/Madeira disse conhecer "muitos casos em que o profissionalismo de alguns procuradores do Ministério Público na Madeira deixa muito a desejar".
"Arquivamento inexplicáveis, processos que (…) que depois acabaram por ser esquecidos na gaveta de procuradores", exemplificou.
Criticando casos de "negócios políticos" feitos por "deputados que fazem negócios à tarde com legislação que é feita de manhã", Jaime Leandro acentuou que a corrupção e o tráfico de influências na Madeira "são uma realidade".