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PS-M apresentou proposta de novo Governo Regional composto por seis secretarias e duas subsecretarias
A proposta de orgânica do Governo Regional hoje apresentado pelo Partido prevê um elenco com apenas seis secretarias regionais e subsecretarias das Finanças e Assuntos Parlamentares na dependência do presidente do Executivo.
PS-M apresentou proposta de novo Governo Regional composto por seis secretarias e duas subsecretarias

Autor: Lusa/Aonline

O actual Governo Regional, chefiado por Alberto João Jardim, é constituído por uma vice-presidência e sete secretarias regionais.

“Com este modelo, penso estar à altura de responder às necessidades de médio e longo prazo da sociedade madeirense e, com esta estrutura, estimo que seja possível anular ou fundir mais de um terço das direções existentes, contribuindo para uma maior eficiência e sustentabilidade financeira da Região Autónoma da Madeira”, afirmou em conferência de imprensa o cabeça de lista socialista, Maximiano Martins.

O candidato do PS-M anunciou a sua proposta de composição governativa, “num contexto de uma vitória do PS a 09 de outubro”, salientando que “tem muitas novidades e é inovadora, porque os tempos são de criatividade”, depois de no domingo, o matutino insular Diário de Notícias ter divulgado na íntegra o seu projeto do elenco governativo.

Maximiano Martins destacou que decidiu concentrar na Presidência, criando duas subsecretarias, as pastas das Finanças - que integra a Administração Pública, os Assuntos Europeus e a Cooperação Externa - e a dos Assuntos Parlamentares, que fica ainda com a responsabilidade da Juventude e das Comunidades Madeirenses.

Em termos de secretarias regionais, o elenco governativo socialista será, em caso de vitória, composto por seis pastas diferentes, designadamente, Turismo e Território, Economia, Inovação e Desenvolvimento, Ambiente e Assuntos do Mar, Saúde, Assuntos Sociais e Família, Educação, Ciência e Cultura.

Maximiano Martins realçou que a secretaria regional para Economia, Inovação e Desenvolvimento, engloba a área da construção e obras públicas, “acabando com as infraestruturas sem retorno económico e social” e fica também com a Agricultura, Trabalho, o Planeamento Económico, o setor empresarial da região, o investimento direto estrangeiro e o Centro Internacional de Negócios que deve ser encarado como um “instrumento estratégico ao serviço da diversificação a economia e qualificação de recursos”

Na sua dependência ficam ainda as áreas de inovação e desporto profissional, “pois este tem uma lógica de negócio, a indústria do desporto, enquanto que o amador está na pasta da Educação”, referiu.

O candidato madeirense sublinhou também que existe um “problema de gestão, eficácia e grave sustentabilidade do sistema regional de saúde”, sustentando ser preciso “acabar com incerteza, desconfiança e insegurança, sendo a maior preocupação o hospital”, projeto do qual não desistirá, pois considera ser “indispensável que a Madeira disponha de um novo hospital”, daí ter idealizado uma secretaria para a área da Saúde.

Maximiano Martins salientou ainda a aposta numa pasta do Ambiente e Assuntos do Mar, que no seu entender são “áreas muito negligenciadas na Madeira”, existindo “um caos de um ponto de vista do planeamento do território”, enquanto que a vasta extensão marítima constitui “um grande potencial económico e tem sido descorado”.

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