Açoriano Oriental
Crise/Inflação
PS destaca alcance e extensão dos apoios e critica "posição ambígua" do PSD

O secretário-geral-adjunto do PS destacou o “alcance e a extensão” das medidas anunciadas pelo Governo para mitigar os efeitos da inflação, “sem paternalismos e sem perspetivas de caridade”, e criticou a “posição ambígua” adotada pelo PSD.

PS destaca alcance e extensão dos apoios e critica "posição ambígua" do PSD

Autor: Lusa/AO Online

“Uma mensagem que me permitiria partilhar era de saudação pelo alcance e pela extensão das medidas que foram anunciadas pelo Governo, efetivamente abrangem todas as gerações e a generalidade ou toda a classe média”, enalteceu João Torres, na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

O secretário-geral-adjunto socialista considerou que os apoios anunciados por António Costa “têm um caráter absolutamente histórico” e são um acrescento àqueles que “já foram mobilizados ao longo de 2022” para contrariar os efeitos da inflação nos bolsos dos portugueses.

“O PS reforça o seu estatuto, o seu compromisso para com todas e todos os portugueses e, em particular, com os mais vulneráveis”, completou.

João Torres contra-atacou também a posição do PSD sobre o plano, ao afirmar que o Governo recorreu a uma habilidade” errada do ponto de vista político, começando a atualizar as pensões mais cedo, em outubro, para as aumentar menos a partir de janeiro.

“Parece-me claramente que o PSD adotou uma posição ambígua sobre as medidas que o Governo anunciou, entre criticar o Governo por iludir os pensionistas – o que não corresponde à verdade – e acusar o Governo de copiar as suas medidas, era bom que de facto esclarecessem se concordam ou não com as oito medidas de apoio”, respondeu o dirigente socialista.

De acordo com o comunicado desta reunião do Conselho de Ministros, as pensões serão pagas “14 meses e meio” em vez dos habituais 14 meses.

Este apoio é dado, na opinião de João Torres, “sem paternalismos e sem perspetivas de caridade”.

A “atribuição de um pagamento extraordinário no valor de 125 euros a cada cidadão não pensionista com rendimento ate 2.700 euros brutos mensais” e a um pagamento extraordinário de 50 euros a todas as famílias, “independentemente do rendimento”, por cada descendente até aos 24 anos, é outra das medidas.

O Governo decidiu prolongar a “vigência até ao final do ano da suspensão do aumento da taxa de carbono, da devolução aos cidadãos da receita adicional de IVA, e da redução do ISP”.


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