Açoriano Oriental
PS/Açores critica Governo Regional por inação no combate às dependências

O PS/Açores criticou o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) pela “inação em matéria de combate às dependências”, desafiando o executivo a aproveitar o Plano e Orçamento para mostrar que quer combater o problema.

PS/Açores critica Governo Regional por inação no combate às dependências

Autor: Lusa/AO Online

“O Governo tem, agora que vamos iniciar a discussão do Plano e Orçamento para 2023, uma boa oportunidade para mostrar que quer travar esse combate. Porque, até agora, o que transparece é que a problemática da toxicodependência nos Açores não faz parte das prioridades políticas deste Governo Regional”, observou a deputada regional socialista Célia Pereira, citada em comunicado de imprensa.

Para a parlamentar, “não basta ao Governo reconhecer o problema e mostrar-se preocupado com o seu agravamento”.

“O Governo tem de apresentar medidas e ações concretas, práticas, apoiando e ajudando à recuperação dos açorianos com perturbações por uso de substâncias psicoativas e suas famílias”, defendeu.

Após uma visita ao Centro de Aditologia da cidade da Horta, a socialista salientou que este governo, “que já vai a caminho do seu terceiro Plano e Orçamento anual, continua sem apresentar soluções aos açorianos com perturbações por uso de substâncias psicoativas e suas famílias”.

A deputada do PS lembrou que Governo, através do secretário regional da Saúde, Clélio Meneses, “apresentou uma proposta de Plano de Prevenção das Dependências para o período 2021-2024, em novembro de 2021”, que “seria ultimada até ao final de julho deste ano”.

“Supostamente, teríamos plano para prevenir e combater as dependências em julho, mas, em pleno outubro, o que o secretário regional da Saúde veio dizer à Comissão de Assuntos Sociais foi que este plano ainda está a ser finalizado e que será apresentado dentro de algumas semanas”, lamentou.

Célia Pereira considera que o Governo Regional, em vez de “implementar um plano e tentar minimizar o problema”, prefere “empurrar com a barriga para a frente, talvez numa tentativa de varrer os problemas para debaixo do tapete”.


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