Autor: Miguel Bettencourt Mota
Os docentes, que se batem pelo descongelamento das carreiras e pelo ajuste dos respetivos salários, aderem a uma paralisação convocada pelo Sindicato Democrático dos Professores dos Açores que se prolonga até sexta-feira.
Quem passou pelas Portas do Mar pôde, para além de ter contacto com a indignação dos docentes em greve, constatar que, uma vez mais, os docentes empunhavam cartazes com uma mensagem dirigida ao secretário regional da Educação e Cultura.
"Estou em greve...não estou de férias" é a frase que se podia ler nos cartazes e que responde a Avelino Meneses que, em face da paralisação convocada pelo SDPA, aventou que os professores haviam confundido uma greve "com um prolongamento de férias".
O presidente do Sindicato dos Professores dos Açores (SDPA), José Pedro Gaspar, em declarações à rádio Açores -TSF, apontou que a adesão, ao final desta quinta-feira, deverá aproximar-se dos 30 por cento, ultrapassando os 20 por cento registados no primeiro dia da greve (quarta-feira).
O gabinete de comunicação da Secretaria Regional da Educação e Cultura, contudo, sinalizou a mesma rádio de que a adesão à greve às 15h00 se situava nos dez por cento.
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