Açoriano Oriental
Presidente do PS avisa que "não é colocando o carro à frente dos bois" que se ganham eleições

O presidente do PS, Carlos César, avisou que não é colocando o carro à frente dos bois, como no caso das eleições presidenciais, que o partido ultrapassa com êxito os sufrágios.

Presidente do PS avisa que "não é colocando o carro à frente dos bois" que se ganham eleições

Autor: Lusa/AO Online

“O aviso é este: não é colocando, como às vezes vejo, por exemplo, no caso das eleições presidenciais, o carro à frente dos bois que ultrapassaremos com êxito essas sucessivas eleições. Dependeremos sempre do nosso bom desempenho na satisfação das necessidades e das ambições dos portugueses”, afirmou Carlos César, na Academia Socialista, na Batalha, distrito de Leiria.

Antes, o dirigente socialista referiu que o partido tem pela frente “um exigente calendário eleitoral”.

“Para o ano na Madeira, no ano seguinte as eleições regionais dos Açores e do Parlamento Europeu. A seguir, ainda em 2025, as eleições para as autarquias locais”, disse Carlos César, apontando, em 2026, “antes ainda das eleições legislativas nacionais, as eleições presidenciais”.

Considerando que as vitórias do PS “resultam e resultarão sempre da qualidade” do trabalho, o dirigente realçou que, “por isso, só há um caminho para o sucesso do Partido Socialista, ouvir e atender as pessoas, governar bem, governar com verdade e melhorar as respostas da administração”.

Carlos César realçou também que a missão do PS é, “de olhos bem abertos e ouvidos bem atentos, governar bem, governar com orientação, governar com disciplina, ou seja, com critério”.

Perante dezenas de jovens, Carlos César reconheceu que “é fácil cair na tentação de desmerecer o presente e o percurso que já foi feito e encontrar uma expiação coletiva, responsabilizando tão-somente os políticos e até a democracia”.

“Mas só a ignorância, a ignorância que devemos combater, pode fazer desmerecer todos os progressos que temos alcançados com a democracia”, afirmou, para lembrar que em 24 de março, Portugal atingiu “uma meta histórica”, passando “a ter mais tempo de democracia” do que tempo vivido em ditadura.

“Estamos aqui hoje, por exemplo, reunidos sem que nos chegue o garrote da ditadura, sem que a polícia invada esta sala, sem que nos chegue a ditadura e encostados à liberdade, sem constrangimentos. E essa é, de facto, uma diferença fundamental que devemos reter, porque as ditaduras e os regimes autocráticos não são um caso do passado”, advertiu, pedindo: “Temos de continuar atentos e temos de preservar este valor enorme que é o da liberdade, do pluralismo e do exercício livre da atividade política”.

A Academia Socialista, uma iniciativa de formação e reflexão política para jovens, que hoje começou na Batalha e termina no domingo em Leiria, é uma organização do PS, JS e grupo dos eurodeputados socialistas portugueses.


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