Autor: Lusa /AO Online
Numa conferência de imprensa na sede do CDS, em Lisboa, Filipe Anacoreta Correia defendeu que a reunião do Conselho Nacional de sexta-feira passada – onde foi aprovado adiamento do Congresso do CDS em que o eurodeputado Nuno Melo ia disputar a liderança do partido com o atual presidente, Francisco Rodrigues dos Santos – foi “absolutamente clara” e “legítima” na sua “condução e na forma como se constituiu”, reagindo às críticas segundo as quais a sua convocatória foi ilegal e as suas deliberações inválidas.
“Teve uma participação vastíssima alargada, livre, e aquilo que verifico é que alguns membros do partido, sejam eles conselheiros nacionais ou não, pretendiam evitar, impedir, obstaculizar, que esse Conselho Nacional pudesse constituir-se e deliberar”, avançou.
Segundo o presidente do Conselho Nacional, participaram na reunião “mais de 300 pessoas”, correspondendo a “mais de 80% dos conselheiros nacionais” – “um dos Conselhos Nacionais mais participados da história do partido” -, tendo votado “em vários momentos, mais de 250 conselheiros nacionais”.
“É tudo absolutamente claro, nós estamos disponíveis para todo o tipo de sindicância que possa haver nos órgãos próprios (…) não tememos esse confronto com a lei, com os órgãos, seja com o Tribunal Constitucional. Pelo contrário, até o desejamos, porque estamos tão certos da correção do processo”, defendeu.