Autor: Lusa/AO online
"Creio que, se tiverem criatividade para reagir aos desafios que se colocam, e vão ser muitos em termos de administração pública, julgo que poderão fazer muito. Se ficarem ligados a tabus e a interesses, então é um sinal de preocupação", afirmou Tomaz Dentinho, em declarações aos jornalistas no final de uma audiência com o Representante da República para os Açores, Pedro Catarino, em Angra do Heroísmo.
O dirigente monárquico considerou que a renovação do PS e a sua "abertura à sociedade civil" foram uma "vantagem" em relação ao PSD nas eleições regionais disputadas a 14 de outubro, acrescentando que também podem ser positivas na governação, mas frisou que "o pensamento independente está mais limitado" porque uma parte da elite açoriana foi para o PS.
"É claro que este sinal só é bom se as pessoas que entraram independentes forem elas próprias e souberem trazer para o Governo e a Assembleia as suas posições, porque, se for uma posição subserviente, penso que aí não há vantagem nenhuma e corresponde a um novo totalitarismo que há que evitar", afirmou.
Tomaz Dentinho defendeu ainda que "há decisões muito importantes para tomar, que podem antecipar a redução de apoio que virá do exterior", salientando que "os Açores são suficientemente ricos em recursos naturais e em pessoas para dar a volta por cima".
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