Autor: Lusa/Ao On line
Almeida Rodrigues falava à Lusa depois de, na terça-feira, o Ministério da Justiça ter anunciado a aprovação do concurso para admissão de cem novos inspectores, assim como de 12 especialistas superiores e 14 especialistas adjuntos, segundo proposta da PJ.
Com os cem novos inspectores, jovens licenciados cujo estágio profissional integrado numa brigada criminal poderá começar em 2011 após a conclusão do curso a iniciar em Setembro de 2010, a Polícia Judiciária pretende intensificar a investigação e o combate à criminalidade económico-financeira, a reforçar com a admissão de 12 peritos financeiros.
Já os 14 especialistas adjuntos, polícias científicos, a recrutar destinam-se a efectuar exames aos locais de crimes violentos e de "grande danosidade social", precisou o director-nacional da PJ.
Almeida Rodrigues adiantou que ainda em Novembro será lançado um concurso para admissão de 30 inspectores-chefe e dez coordenadores, que irão supervisionar o trabalho de 142 inspectores-estagiários, cuja formação deverá terminar no primeiro trimestre de 2010.
Com estes 142 novos inspectores, a PJ quer não só aumentar o combate à criminalidade económico-financeira mas também informática e violenta.
Salientando que, "pela primeira vez", a Polícia Judiciária aposta, com "o apoio da tutela", numa "gestão provisional de efectivos", Almeida Rodrigues referiu que a meta da instituição será promover um recrutamento anual de pessoal, "em função das necessidades" vigentes.
O director-nacional da PJ sublinhou que, nos últimos três anos, a Polícia Judiciária ganhou mais 250 inspectores, o equivalente a "quase um quinto do efectivo" actual.
A PJ é o principal órgão policial de investigação criminal em Portugal, vocacionado para o combate à grande criminalidade, nomeadamente ao crime organizado, terrorismo, tráfico de estupefacientes, corrupção e criminalidade económica e financeira.