Autor: Lusa/AO Online
Nove anos depois, o campeão olímpico voltou a superar os 18 metros, desta vez por quatro centímetros, para tomar a dianteira da final do triplo, bater o recorde nacional e revalidar o título conquistado em Munique2022, não fosse o espanhol Jordan Díaz o superar, com 18,18 – o terceiro maior salto da história.
As duas primeiras experiências acima desta distância de Pichardo ocorreram no espaço de 15 dias, ainda enquanto cubano, em Doha, em 15 de maio de 2015 (18,06), e em Havana, em 28 de maio do mesmo ano (18,08). Desde então, o melhor que tinha conseguido tinha sido a anterior melhor marca portuguesa, que lhe valeu o ouro em Tóquio2020.
Hoje, foi assim de prata o desfecho de Pichardo na final do triplo, com Tiago Luís Pereira à ‘porta’, no quarto lugar, depois de ter ocupado ‘virtualmente’ o pódio desde o primeiro e melhor salto do concurso, a 17,08 metros, que igualaram a sua melhor marca do ano.
O saltador do Sporting foi ‘destronado’, no último salto, pelo francês Thomas Gogois, com o seu recorde pessoal a 17,38.
Na outra final com presença lusa, Fatoumata Diallo não foi além do oitavo e último lugar, em 55,65 segundos, um segundo mais lenta do que o recorde nacional que estabeleceu na segunda-feira, nas semifinais (54,65), que lhe valeu ainda a qualificação para os Jogos Olímpicos Paris2024.
Durante a manhã, Agate Sousa qualificou-se para a final do salto em comprimento, com 6,72, logo na primeira tentativa.
Na estreia como portuguesa em grandes competições, a saltadora do Benfica assegurou um dos 12 lugares na final, ao contrário de Evelise Veiga, que foi eliminada na qualificação, com três saltos nulos.
Em estreia nos Europeus, a estafeta masculina 4x400 metros bateu o recorde nacional e acabou por ser repescada para a final, com o sexto melhor tempo das semifinais (03.01,91 minutos), mas beneficiando da desclassificação da Polónia.
Pelo caminho ficaram, com recorde nacional, a estafeta feminina dos 4x100 metros (43,85 segundos), e com melhor marca do ano, os coletivos masculino dos 4x100 (39,26 segundos) e feminino dos 4x400 (03.29,50).
Igual desfecho teve a participação de Leandro Ramos, recordista nacional do lançamento do dardo, com a 15.ª marca da qualificação, graças a um arremesso a 79,17 metros.