Autor: Lusa/AOonline
Este balanço é quase o dobro do fornecido pelo governo, que indica 35 mortes - cristãos e hindus - no Estado de Orissa.
"Condenamos as mortes de mais de 60 cristãos, os numerosos ataques e a violência que se mantém contra os cristãos que amam a paz", lê-se num comunicado da Conferência Episcopal em Nova Deli.
Domingo, o Papa Bento XVI, que no início dos confrontos tinha criticado a Índia, apelou aos que "cometem actos de violência para que desistam e se juntem aos seus irmãos e irmãs no sentido de trabalhar em conjunto para uma civilização de amor".
Reagindo aos comentários do Papa Bento XVI, o partido nacionalista hindu BJP (Bharatiya Janata Party, da oposição) lembrou que a "Índia é um país soberano".
Os actos de violência remontam a 23 de Agosto último no distrito de Kandhamal com a morte a tiro de Laxamananda Saraswati, líder da formação Vishwa Hindu Parishad (Organização do Mundo Hindu).
A polícia relacionou a morte de Saraswati com rebeldes maoístas, mas a comunidade hindu culpa os "cristãos".
A violência provocou a fuga de dezenas de milhar de locais após o incêndio de meio milhar de casas e de dezenas de igrejas e paróquias.
Em Setembro passado regressou a calma depois de o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, ter falado em "desgraça nacional" e colocar as autoridades de Orissa sob pressão.
Em Orissa - onde o missionário cristão australiano Graham Staines e os seus dois filhos foram queimados em 1999 -, os radicais hindus fizeram campanha contra as conversões "forçadas" ao cristianismo de hindus.
A Índia (1,1 mil milhões de habitantes - 80 por cento dos quais hindus, 13 por cento muçulmanos e apenas 2,4 por cento de cristãos) foi amplamente criticada pelo Vaticano e pela União Europeia.
"Condenamos as mortes de mais de 60 cristãos, os numerosos ataques e a violência que se mantém contra os cristãos que amam a paz", lê-se num comunicado da Conferência Episcopal em Nova Deli.
Domingo, o Papa Bento XVI, que no início dos confrontos tinha criticado a Índia, apelou aos que "cometem actos de violência para que desistam e se juntem aos seus irmãos e irmãs no sentido de trabalhar em conjunto para uma civilização de amor".
Reagindo aos comentários do Papa Bento XVI, o partido nacionalista hindu BJP (Bharatiya Janata Party, da oposição) lembrou que a "Índia é um país soberano".
Os actos de violência remontam a 23 de Agosto último no distrito de Kandhamal com a morte a tiro de Laxamananda Saraswati, líder da formação Vishwa Hindu Parishad (Organização do Mundo Hindu).
A polícia relacionou a morte de Saraswati com rebeldes maoístas, mas a comunidade hindu culpa os "cristãos".
A violência provocou a fuga de dezenas de milhar de locais após o incêndio de meio milhar de casas e de dezenas de igrejas e paróquias.
Em Setembro passado regressou a calma depois de o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, ter falado em "desgraça nacional" e colocar as autoridades de Orissa sob pressão.
Em Orissa - onde o missionário cristão australiano Graham Staines e os seus dois filhos foram queimados em 1999 -, os radicais hindus fizeram campanha contra as conversões "forçadas" ao cristianismo de hindus.
A Índia (1,1 mil milhões de habitantes - 80 por cento dos quais hindus, 13 por cento muçulmanos e apenas 2,4 por cento de cristãos) foi amplamente criticada pelo Vaticano e pela União Europeia.