Autor: Lusa/AO
“Continua válido, pertinente e necessário prosseguir na senda da concretização desta terceira revisão estatutária”, uma vez que a importância para a região autónoma das centenas de normas da proposta “não é minimamente posta em causa por estes acontecimentos recentes”, afirmou o deputado socialista Francisco Coelho.
O presidente da subcomissão que está a acompanhar o processo de revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores falava aos jornalistas depois de os deputados ser terem reunido, pela primeira vez, após a comunicação ao país do Presidente da República sobre esta matéria.
A 31 de Julho, Cavaco Silva alertou para a possibilidade de o novo Estatuto Político-Administrativo colocar em causa a separação de poderes e as competências dos órgãos de soberania consagrados na Constituição.
Na sua declaração ao país, Cavaco Silva disse que o Estatuto tem "normas que suscitam sérias reservas de natureza político institucional", para além daquelas consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.
Cavaco Silva já tinha pedido, a 04 de Julho, a fiscalização preventiva da constitucionalidade do diploma.
Na sequência do pedido, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais oito normas do diploma.
Após a reunião de hoje da subcomissão especial de acompanhamento, Francisco Coelho salientou que o acórdão do Tribunal Constitucional deve ser “convenientemente analisado” e admitiu a introdução de “propostas alternativas” às normas consideradas inconstitucionais.
Sobre as dúvidas de Cavaco Silva, o parlamentar açoriano realçou que “têm uma natureza política” e não jurídica.
Estas questões devem “ser ponderadas, sendo certo que, em última análise e sempre, de acordo com a própria Constituição, o primado da função legislativa cabe ao Parlamento”, adiantou.
Segundo Francisco Coelho, o processo está, agora, “nas mãos da Assembleia da República”, enquanto que ao Parlamento dos Açores cabe, apenas, dar parecer sobre as alterações a introduzir no documento.
Ao nível político, haverá “uma concertação e um diálogo entre os diversos partidos dos Açores com os partidos regionais no sentido de afinar posições nesta matéria”, salientou o parlamentar socialista.
O presidente da subcomissão que está a acompanhar o processo de revisão do Estatuto Político-Administrativo dos Açores falava aos jornalistas depois de os deputados ser terem reunido, pela primeira vez, após a comunicação ao país do Presidente da República sobre esta matéria.
A 31 de Julho, Cavaco Silva alertou para a possibilidade de o novo Estatuto Político-Administrativo colocar em causa a separação de poderes e as competências dos órgãos de soberania consagrados na Constituição.
Na sua declaração ao país, Cavaco Silva disse que o Estatuto tem "normas que suscitam sérias reservas de natureza político institucional", para além daquelas consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.
Cavaco Silva já tinha pedido, a 04 de Julho, a fiscalização preventiva da constitucionalidade do diploma.
Na sequência do pedido, o Tribunal Constitucional declarou inconstitucionais oito normas do diploma.
Após a reunião de hoje da subcomissão especial de acompanhamento, Francisco Coelho salientou que o acórdão do Tribunal Constitucional deve ser “convenientemente analisado” e admitiu a introdução de “propostas alternativas” às normas consideradas inconstitucionais.
Sobre as dúvidas de Cavaco Silva, o parlamentar açoriano realçou que “têm uma natureza política” e não jurídica.
Estas questões devem “ser ponderadas, sendo certo que, em última análise e sempre, de acordo com a própria Constituição, o primado da função legislativa cabe ao Parlamento”, adiantou.
Segundo Francisco Coelho, o processo está, agora, “nas mãos da Assembleia da República”, enquanto que ao Parlamento dos Açores cabe, apenas, dar parecer sobre as alterações a introduzir no documento.
Ao nível político, haverá “uma concertação e um diálogo entre os diversos partidos dos Açores com os partidos regionais no sentido de afinar posições nesta matéria”, salientou o parlamentar socialista.