Açoriano Oriental
Paços de Ferreira e Rio Ave empatam em jogo equilibrado

Paços de Ferreira e Rio Ave empataram este sábado no Capital do Móvel, num ‘nulo’ mais penalizador para os pacenses, em zona de despromoção, em jogo equilibrado da oitava jornada da I Liga de futebol.


Autor: AO Online/ Lusa

A igualdade acaba por corresponder ao equilíbrio patenteado em campo, apesar da forte entrada dos pacenses, num jogo fortemente disputado, mas nem sempre bem jogado, e com oportunidades repartidas.

Com este resultado, o Rio Ave passou a somar 11 pontos, subindo, provisoriamente, ao sexto lugar, enquanto o Paços igualou os cincos de Portimonense e Belenenses SAD, mas mantém-se no 17.º e penúltimo posto.

As duas equipas entraram no jogo em polos opostos, com os vila-condenses demasiado apáticos e na expectativa, vendo jogar uma equipa pacense que revelou mais vontade e, sobretudo, uma superior dinâmica de jogo.

O experiente médio brasileiro Luiz Carlos foi o municiador das ações ofensivas dos locais nos primeiros minutos, ora saindo a jogar com bola, ora lançando os companheiros de ataque, com o compatriota Welthon em plano de evidência.

O avançado cedido pelo Vitória de Guimarães ameaçou o golo em dois momentos, aos três e seis minutos, mas no primeiro lance apenas conseguiu desviar de raspão um cruzamento de Bruno Santos da direita, falhando, a seguir, o remate na pequena área, na sequência de uma defeituosa saída de bola dos vila-condenses.

Ao Rio Ave faltava agressividade e a sua posse de bola era inconsequente, por oposição a um Paços mais objetivo e rápido com bola, bem evidente aos nove minutos, num livre batido por Luiz Carlos para Hélder Ferreira, desmarcado na direita, que concluiu o lance com um remate cruzado a fazer passar a bola perto do poste direito de Kieszek.

O Paços não aproveitou os lances de que dispôs e, até ao intervalo, não mais voltou a criar perigo, concorrendo também para isso as correções no posicionamento dos médios forasteiros, mais adiantados e ativos na recuperação, conseguindo, depois, colocar a bola nos corredores ou nas costas dos médios contrários.

Este reposicionamento potenciou dois lances de golo, em ambos com intervenção direta de Taremi, responsável pelas assistências para Bruno Moreira, aos 25 minutos, valendo aos pacenses um corte feliz, com a cara, de Bruno Santos, já em queda, e para Diego Lopes, 10 minutos depois, aos 35, com Marco Baixinho a cortar, no limite, evitando o golo.

As melhorias do Rio Ave no jogo acentuaram-se no segundo tempo, bem mais equilibrado, em que a velocidade nas transições dos pupilos de Carlos Carvalhal causou mais problemas à defesa local, com destaque para o passe de Carlos Mané a isolar Nuno Santos, aos 75 minutos, mas o extremo vila-condense tropeçou já depois de vencer a oposição do guarda-redes Ricardo Ribeiro.

Os pacenses, menos dominantes neste período, nunca deixaram de tentar atacar e tiveram possibilidades de criar perigo em remates de Uilton e Welthon, mas foi Douglas Tanque que mais perto ficou do golo, num remate aos 85 minutos, mas o resultado não iria sofrer alterações.


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