Autor: Lusa
Os órgãos sociais da Visit Azores apresentaram demissão coletiva, “em conformidade com o disposto nos estatutos da associação”, mas a direção demissionária “assegura o funcionamento da associação até ao ato eleitoral”.
O anterior Governo dos Açores, socialista, abandonou a ATA na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária, em 2019, por suspeitas de “fraude para a obtenção de subsídio, peculato, falsificação de documentos e participação económica em negócio” e ainda de abuso de poder.
A ATA, responsável pela promoção turística dos Açores, com base em acordo financeiros celebrados com o Governo Regional, deu lugar à Visit Azores para que fosse possível, com novos estatutos, reintegrar o Governo dos Açores e a SATA, seus fundadores.
Em 06 de maio do ano passado, o Governo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, referiu ter a intenção de voltar a integrar a ATA, tendo sido promvovida uma revisão dos estatutos do organismo com os empresários, segundo disse à Lusa, na altura, fonte da Secretaria Regional do Turismo.
Segunda-feira, a mesa da assembleia geral da Visit Azores convocou duas assembleias gerais, a primeira, agendada para o 24 de janeiro, que terá como ponto único na ordem de trabalhos a readmissão dos associados fundadores da Visit Azores, entre os quais se incluem o Governo Regional dos Açores e a SATA.
A segunda assembleia geral foi convocada para 24 de fevereiro e os trabalhos incidirão sobre a discussão e aprovação do relatório e contas de 2022, a discussão e aprovação do plano de atividades e orçamento para 2023, bem como a eleição dos novos órgãos sociais.
Os atuais órgãos sociais da Visit Azores foram eleitos para o triénio 2019-2022, permanecendo no exercício de funções desde 20 de maio de 2022, altura em que o mandato terminaria.
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