Autor: Lusa/AO online
No âmbito do acordo de paz histórico assinado a 21 de Novembro de 2006, no Nepal, 19.000 antigos combatentes maoistas - entre os quais 3.000 menores - foram desarmados, acantonados e colocados sob o controlo da ONU.
Agora, as agências das Nações Unidas devem poder assegurar que essas crianças se "restabelecem" e se "reintegram", apelou Radhika Coumarasuamy, representante especial da ONU para as crianças e os conflitos armados.
Porque, até ao momento, "a promessa de paz não se concretizou para essas crianças", lamentou.
Depois de negarem a existência de crianças-soldado durante muito tempo, os maoistas e o respectivo chefe Prachanda, eleito primeiro-ministro a 15 de Agosto, reconheceram, há poucos dias haver 2.973 antigos combatentes com menos de 18 anos, em 2006.
"Não podemos afastá-los de qualquer maneira. Eles foram úteis durante a 'guerra do povo'", alegou o dirigente maoista Chandra Prakash Gajurel.
O governo terá também a espinhosa tarefa de integrar no Exército nepalês os ex-guerrilheiros maoistas.
A jovem República do Nepal tem, desde sexta-feira, um governo de coligação dirigido pelo ex-chefe de guerra maoista Prachanda, apenas três meses depois da abolição da monarquia e menos de dois anos depois do fim da guerra civil, que fez 13.000 mortos.
Agora, as agências das Nações Unidas devem poder assegurar que essas crianças se "restabelecem" e se "reintegram", apelou Radhika Coumarasuamy, representante especial da ONU para as crianças e os conflitos armados.
Porque, até ao momento, "a promessa de paz não se concretizou para essas crianças", lamentou.
Depois de negarem a existência de crianças-soldado durante muito tempo, os maoistas e o respectivo chefe Prachanda, eleito primeiro-ministro a 15 de Agosto, reconheceram, há poucos dias haver 2.973 antigos combatentes com menos de 18 anos, em 2006.
"Não podemos afastá-los de qualquer maneira. Eles foram úteis durante a 'guerra do povo'", alegou o dirigente maoista Chandra Prakash Gajurel.
O governo terá também a espinhosa tarefa de integrar no Exército nepalês os ex-guerrilheiros maoistas.
A jovem República do Nepal tem, desde sexta-feira, um governo de coligação dirigido pelo ex-chefe de guerra maoista Prachanda, apenas três meses depois da abolição da monarquia e menos de dois anos depois do fim da guerra civil, que fez 13.000 mortos.