Como é que aos 48 anos ainda joga?
Paixão: quando temos paixão por
algo, insistimos, não desistimos, à chuva, ao sol, com lesões... Aquela
vontade de continuar é a força que nós leva a fazer alguns sacrifícios. É
algo que eu gosto muito, portanto é tudo uma conjuntura de fatores com
que fico mais motivado. E a teimosia, claro: mas a verdade é que, com
esta idade, consigo estar a um bom nível competitivo.
Não é a idade,
se é 20, ou 50, mas sim o nível competitivo que se apresenta. Às vezes
temos 20 e não somos competitivos. Felizmente treino todos os dias e
isso ajuda-me a estar preparado para esta competição que também não é
tão exigente como outras ligas, claro.
O futebol não tem BI ou como Basílio Almeida não sabe parar de marcar golos aos 48 anos
Aos 48 anos, Basílio Almeida, jogador nascido e formado no Valadares
continua a dar cartas e já leva cinco golos pelo Desportivo de São
Roque, onde também é vice-presidente. O avançado passa em revista três
décadas a fazer o que mais gosta.
Autor: Nuno Martins Neves
Pode ler a entrevista na integra na edição desta quinta-feira, 5 dezembro 2019, do jornal Açoriano Oriental
