O texto do jornalista francês intitula-se “Papa do Novo Mundo” e é, segundo o editor, o traçar da biografia de Jorge Bergoglio, o atual papa, desde o contexto familiar até “à extraordinária atividade pastoral”, que foi “determinante para que o papa João Paulo II o fizesse cardeal”, escreve o editor na nota de apresentação com que abre o livro.

O ensaio de Cool, autor distinguido o ano passado com o Prémio Literatura Religiosa, “revela como o cardeal Jorge Mario Bergoglio se evidenciou no conclave que o viria a eleger”, segundo a mesma nota, que acrescenta que este texto debruça-se “com grande finura de análise” sobre os “temas chaves do pensamento de Francisco”.

O texto do jornalista português intitula-se “Sete desafios à Igreja do papa Francisco” e é apresentado pelo editor como um “trabalho de perspetiva do que poderão ser os caminhos, esperanças e dificuldades” que se colocam à Igreja.

Segundo Marujo, o primeiro desses sete desafios é “uma Igreja que beba da fonte do Evangelho”, defendendo o autor que “o cristianismo” tem descoberto nas últimas décadas “a urgência de se voltar de novo para a sua fonte primeira”, isto é, a Bíblia.

Entre os outros desafios está o de “uma Igreja em estado de conversão”, referindo-se Marujo ao estilo despojado de Francisco, que dispensou o tapede vermelho “que se estende nornalmente para a reverência”.

Outro desafio é “uma casa de acolhimento para todos”, afirmando o jornalista que Francisco prefere os “facilitadores de fé” aos “fiscais”.