Autor: Lusa / AO Online
Nova Iorque assiste a duas manifestações na zona do futuro Centro Comunitário Islâmico, a dois quarteirões do Ground Zero: uma de apoiantes e outra de detratores, que afirmam que, em respeito para com as vítimas e as suas famílias, irão mostrar nada mais que bandeiras norte-americanas.
A data é marcada também pela ameaça de um pastor evangélico da Florida de queimar 200 exemplares do Corão, uma intenção já repudiada em todo o mundo ocidental e islâmico.
Às 8:40, hora a que o primeiro avião embateu contra a torre norte do World Trade Center será guardado um momento de silêncio, repetido às 9:03, quando embateu o segundo avião, e novamente à hora da queda de cada uma das torres.
Para marcar a ocasião, o Presidente norte-americano optou, em vez do Ground Zero, pelo Pentágono, onde um terceiro avião caiu em 2001.
A primeira dama Michelle Obama, participa, juntamente com a sua antecessora Laura Bush, numa cerimónia no local onde de despenhou o quarto avião, na Pensilvânia.
No nono aniversário do “9/11”, a capital norte-americana é de novo palco para manifestações de conservadores ligados ao movimento Tea Party, que irão marchar pela zona dos monumentos.
No remoto estado do Alaska, a ex-governadora Sarah Palin e o comentador conservador Glenn Beck são as “estrelas” de um comício num pavilhão da capital estadual, Anchorage.
A última vez que Palin e Beck partilharam o palco foi há duas semanas, no aniversário do famoso discurso de Martin Luther King em prol dos direitos da minoria negra – e no mesmo local, as escadarias do memorial Lincoln, em Washington, onde apelaram a um “regresso” do país aos valores religiosos.