Açoriano Oriental
Estatística
Municípios gastaram 59 euros por pessoa a cuidar do ambiente em 2009
As autarquias portuguesas gastaram em média 59 euros por habitante a cuidar do ambiente em 2009, mais um euro do que no ano anterior, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Autor: Lusa/AO online
Os municípios madeirenses gastaram mais do que qualquer outra região, com uma despesa por habitante de 114 euros, quase o dobro da média do Continente (58 euros), onde o Algarve teve o maior investimento na área de gestão e protecção do ambiente, gastando 93 euros por habitante.

No total, os municípios gastaram mais de 631 milhões de euros na gestão e protecção do ambiente em 2009, mais 18 milhões do que em 2008.

Deste valor, a maior parte - cerca de 482 milhões - foi para gestão de resíduos, enquanto mais de 128 milhões foram para biodiversidade e paisagem.

De acordo com os indicadores sociais do INE, o ano de 2009 destaca-se também pelo lixo, com cada português responsável por 102 quilos de resíduos sólidos incinerados, mais nove que no ano anterior e uma coincidência perfeita com a média da União Europeia (UE).

Quanto aos resíduos sólidos depositados em aterro sanitário, cada português produziu 314, bem acima da média de 192 na UE mas mesmo assim menos 18 quilos que o que se verificou em 2008.

As autarquias da Madeira estão à frente de qualquer outra região nos gastos com resíduos sólidos - 86 euros por habitante -, com a média no Continente a ficar-se pelos 45 euros por habitante.

No que toca ao consumo de água, o Algarve supera de longe todas as outras regiões, com 140 metros cúbicos por habitante, mesmo assim menos seis metros cúbicos que no ano passado.

Em média, no Continente gastou-se uma média de 64 metros cúbicos por habitante durante 2009. Neste capítulo o INE não apresenta dados relativos à Madeira e Açores.

Os dados do INE dão conta de uma diminuição de actividade das organizações não governamentais ligadas ao ambiente, que em 2009 tiveram perto de 13 mil actividades quando no ano anterior superaram as 14 mil.

No entanto, aumentaram em dimensão: em 2008 estas organizações davam emprego a 399 pessoas e colaboravam 1300 voluntários, mas em 2009 passaram a contar com 450 assalariados e 1426 voluntários.
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