Autor: Lusa/AOonline
Alegando que é “nas pequenas coisas que se pode avançar rapidamente”, Manuel Moniz sustentou que unidades de produção artesanal de reduzida dimensão poderão, por exemplo, incrementar o lançamento no mercado de produtos típicos regionais como compotas, enchidos ou conservas.
A produção dessas unidades, a implantar em equipamentos públicos já existente, como os edifícios das casas do povo, deve ser gerida pelo Governo, que responderá pela sua comercialização, propôs o candidato do Movimento Partido da Terra.
Segundo Manuel Moniz, com escoamento garantido “haverá de certeza adesão ao projeto”.
O candidato do MPT falava aos jornalistas junto à antiga Fábrica do Álcool da SINAGA, na Lagoa, cujo estado de abandono demonstra, segundo referiu, que “as grandes indústrias são coisa do passado” nos Açores.
“A concorrência no mercado global determinou o seu declínio”, considerou Manuel Moniz, recordando que as cinco fábricas de álcool existentes nas ilhas no século XIX chegaram a produzir o suficiente para abastecer o mercado nacional.
O candidato do MPT lembrou também que o primeiro movimento autonomista açoriano esteve ligado a esta industria, resultando do protesto contra os impostos sobre a produção do álcool açoriano cobrado por Lisboa para financiar o projeto das linhas férreas no continente.