Autor: Lusa / AO online
"Há um potencial para aproximar posições (...), uma compreensão de que uma decisão deve basear-se nos princípios internacionais e que não deve haver precipitações", declarou Serguei Iastrjembski, numa conferência de imprensa dedicada à Cimeira de Mafra.
"Seguimos atentamente a posição dos Estados membros da UE e constatamos que não existe unidade de pontos de vista sobre o Kosovo", sublinhou.
"Alguns países receiam, com fundamento, um desenvolvimento dramático e imprevisível dos acontecimentos no caso da proclamação unilateral da independência do Kosovo", disse Iastrjembski.
A Rússia apoia a Sérvia na sua oposição à independência do Kosovo, cujos dirigentes têm o apoio da União Europeia e dos Estados Unidos.
Além da questão do Kosovo, na Cimeira de Mafra irá abordar-se também a crise em torno do programa nuclear do Irão.
Mas Serguei Iastrjembski anunciou que a questão da instalação do escudo anti-míssil dos Estados Unidos na Polónia e República Checa não se encontra na ordem de trabalhos da Cimeira.
"Este tema não figura oficialmente na ordem do dia porque a UE evita abordar este tema abertamente sob o pretexto de que não se trata de uma questão relevante da UE e que deve ser discutida directamente entre a Rússia, NATO e Estados Unidos", declarou o assessor do Kremlin.
"Nós não procuramos, de forma alguma, degradar artificialmente as relações que nos unem aos nossos parceiros criando novos problemas, nomeadamente durante a cimeira. Não excluo que este tema venha à superfície quando for passada em revista a situação no continente europeu no domínio da segurança", acrescentou.
Serguei Iastrjembski lamentou a posição adoptada sobre esse tema.
"Não se pode optar a estratégia da avestruz e recusar a examinar, avançando argumentos puramente formais, um tema que preocupa um grande número de cidadãos e elites políticas na Europa", frisou.
Para Iastrjembski, a posição russa, que se opõe à instalação do escudo anti-míssil norte-americano, encontra compreensão entre milhares de europeus.
"Seguimos atentamente a posição dos Estados membros da UE e constatamos que não existe unidade de pontos de vista sobre o Kosovo", sublinhou.
"Alguns países receiam, com fundamento, um desenvolvimento dramático e imprevisível dos acontecimentos no caso da proclamação unilateral da independência do Kosovo", disse Iastrjembski.
A Rússia apoia a Sérvia na sua oposição à independência do Kosovo, cujos dirigentes têm o apoio da União Europeia e dos Estados Unidos.
Além da questão do Kosovo, na Cimeira de Mafra irá abordar-se também a crise em torno do programa nuclear do Irão.
Mas Serguei Iastrjembski anunciou que a questão da instalação do escudo anti-míssil dos Estados Unidos na Polónia e República Checa não se encontra na ordem de trabalhos da Cimeira.
"Este tema não figura oficialmente na ordem do dia porque a UE evita abordar este tema abertamente sob o pretexto de que não se trata de uma questão relevante da UE e que deve ser discutida directamente entre a Rússia, NATO e Estados Unidos", declarou o assessor do Kremlin.
"Nós não procuramos, de forma alguma, degradar artificialmente as relações que nos unem aos nossos parceiros criando novos problemas, nomeadamente durante a cimeira. Não excluo que este tema venha à superfície quando for passada em revista a situação no continente europeu no domínio da segurança", acrescentou.
Serguei Iastrjembski lamentou a posição adoptada sobre esse tema.
"Não se pode optar a estratégia da avestruz e recusar a examinar, avançando argumentos puramente formais, um tema que preocupa um grande número de cidadãos e elites políticas na Europa", frisou.
Para Iastrjembski, a posição russa, que se opõe à instalação do escudo anti-míssil norte-americano, encontra compreensão entre milhares de europeus.