Autor: Lusa /AO Online
“A 01 de dezembro de 2021, a mortalidade específica por COVID-19 registou um valor de 21,8 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes, o que corresponde a um aumento de 28% relativamente à semana anterior (17,0 por 1 000 000), e uma tendência crescente”, precisa o relatório semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Segundo o documento, esta taxa de mortalidade revela “um impacto elevado da pandemia na mortalidade”.
A análise de risco da pandemia salienta também que “este valor é superior ao limiar de 20,0 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes, definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças”.
A DGS e o INSA dá igualmente conta que a análise dos diferentes indicadores revela uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 “de intensidade elevada, com tendência fortemente crescente a nível nacional”.
“A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são elevados, e com tendência crescente, revelando assimetrias regionais. A emergência de uma nova variante de preocupação (Ómicron) e o aproximar da época festiva suporta a necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras em Portugal, até serem conhecidas mais informações”, alerta ainda o relatório.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.626 pessoas e foram contabilizados 1.185.036 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.