PS

Mistura não agrada a César

A comitiva de campanha socialista às legislativas cruzou-se na passada quinta-feira, pelo menos por três vezes, com viaturas da candidatura de Berta Cabral à Câmara de Ponta Delgada.


Junto ao quartel dos Arrifes, seguindo rua abaixo, Carlos César, Ricardo Rodrigues e restante comitiva viram-se “forçados” a ouvir uma mistura entre o hino do PSD e a música de campanha do PS. Uma mistura que não deixou indiferente o líder socialista.
À segunda passagem de uma das viaturas “laranja”, Carlos César fez questão de se dirigir ao condutor, para dizer que podiam fazer o “favor”de deixar também o PS fazer a sua parte.
Num curto diálogo, César atirou um “É escusado vir para onde nós estamos. Isto é uma região livre, com tanto espaço para todos nós, não é? E é uma questão de educação, também”.
E se a presença social-democrata incomodou o líder socialista, já o Bailinho da Madeira que os músicos da comitiva socialista tocavam, passou despercebido a César, que confessou nem ter reparado.
Rua abaixo, o PS continuou a apelar ao voto no próximo Domingo sem pensar muito em sondagens, como a que distanciou ontem os socialistas dos sociais-democratas.
César salientou que mais do que as sondagens, “o que nos prende especial atenção é transmitir aos açorianos a vantagem de votar no partido socialista”.
Para César “as eleições não estão decididas” até porque nas sondagens “a diferença entre os dois partidos não é significativa: pode ser anulada a qualquer momento. Veja-se o exemplo das europeias”, disse.
O líder do PS/Açores centrou também o discurso no sector agrícola, para lembrar que foi o governo de José Sócrates  que “defendeu os agricultores açorianos” no processo das multas, na questão do IRS, no aumento das verbas para o PRORURAL ou ainda na atribuição à região dos 60 por cento das 38 toneladas de reforço da quota destinadas a Portugal.
Por isso, disse o líder socialista, “o que está em causa nestas eleições é continuar a dar força a quem tem dado força aos Açores”.
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Entre 2014 e 2024, a comercialização do leite e do queijo açoriano, no seu conjunto, registou um aumento de valor de 44 por cento, passando de 190,7 milhões de euros em 2014 para os 274,6 milhões de euros registados em 2024