Autor: Lusa / AO online
António Serrano, que hoje visitou a Feira Nacional do Cavalo, na Golegã, disse que as medidas, que estão a ser preparadas em diálogo com as diversas confederações de agricultores, irão ser “transversais às necessidades de todos os sectores”, mas também direccionadas àqueles que “têm estado na ordem do dia”, como o leiteiro ou da produção de arroz.
Assegurando que a sua preocupação é encontrar respostas para as dificuldades sentidas pelos produtores portugueses, o ministro reconheceu a existência de “limitações”, sublinhando que as medidas a adoptar terão de se enquadrar dentro das “disponibilidades orçamentais”.
Quanto ao aproveitamento dos fundos comunitários colocados à disposição do sector, alvo de acesas críticas no executivo anterior, António Serrano disse que assinou esta semana um despacho que cria um grupo de trabalho com técnicos do Ministério e representantes das confederações, que tem por missão propor medidas “simplex para aplicação do Proder (Programa de Desenvolvimento Regional)”.
“Vamos ouvir os técnicos, os agricultores, as confederações, perceber qual a margem que têm para melhorar, para simplificar, não colocando em causa regulamentos e leis que estão em vigor, quer no país, quer na União Europeia. Vamos em conjunto encontrar soluções, umas para serem aplicadas de imediato, outras para serem aplicadas ao longo 2010”, afirmou.
Frisando que está ainda no início do seu mandato, o ministro afirmou que começou por “ouvir a casa” para perceber “o que é preciso fazer nos principais serviços”, tendo depois dado prioridade à audição de todas as confederações que representam o sector.
Questionado sobre o significado da sua presença na Feira da Golegã, depois de uma ausência do ministro do sector nos últimos quatro anos, António Serrano afirmou que irá a todos locais para que for convidado, para, conversando com os agricultores, criadores, pescadores, conhecer os seus “problemas, necessidades, anseios, o que têm e fazem de bom”.
A visita à feira da Golegã, que classificou como um dos certames mais prestigiados do país, visou “marcar um sinal de que é este o método de trabalho” que vai assumir, disse.