Autor: Lusa/AO Online
“É notável como esta comunidade, toda ela, se mobilizou para ajudar a recuperar as praias, a limpar as ruas, as casas e esse também é um exemplo para todo o país”, afirmou Pedro Siza Vieira que, acompanhado pelo ministro do Planeamento, Nelson de Souza, visitou hoje as ilhas das Flores e do Faial.
Notando que os estragos registados no Faial “refletem a violência do furacão e das vagas que seguiram, da agitação marítima”, Pedro Siza Vieira insistiu que, “se o país está solidário com os Açores neste momento”, também está a receber “uma lição de resiliência e de entreajuda de uma comunidade que tem uma identidade muito forte”.
“Aqui as casas de frente de mar são as mais afetadas, alguns negócios, mas percebemos que as pessoas estão bem, que estão com um espírito que é notável”, salientou.
Questionado sobre até onde poderá ir a solidariedade do Estado para ajudar estas pessoas, o ministro Adjunto e da Economia repetiu a mensagem que já tinha transmitido de manhã na ilha das Flores, quando visitou o porto das Lajes das Flores, que ficou completamente destruído depois da passagem do furacão "Lorenzo" na madrugada de quarta-feira.
“Estamos aqui para, juntamente com o Governo Regional, as autarquias locais, podermos fazer um levantamento exato daquilo que são os estragos e daquilo que são os prejuízos que estão em causa”, disse.
Depois desse levantamento, que terá de ser feito com “rigor e precisão”, poderá, então, avaliar-se a forma como a região, o Estado e até os recursos da União Europeia “podem ser postos ao serviço da reconstrução”.
Pedro Siza Vieira notou ainda que o Governo Regional está já a prestar “auxílio de emergência” às áreas mais afetadas, como o zona de Porto Pim, no Faial, onde dezenas de casas foram afetadas.
“Os serviços de habitação já estão a apoiar estas pessoas”, referiu.
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